×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Marcos Bacellar é ovacionado em seu retorno à Câmara de Vereadores

Em discurso, vereador acusa o grupo político de Garotinho de tentar impedir sua candidatura junto ao TRE

Campos
Por Redação
25 de abril de 2017 - 18h13
Vereador Marcos Bacellar (Foto: Carlos Grevi)

Vereador Marcos Bacellar (Foto: Carlos Grevi)

O vereador Marcos Bacellar (PDT) foi recebido na Câmara Municipal de Campos, nesta terça-feira (25), por correligionários e funcionários da Casa com queima de fogos. A sessão desta noite marcou o retorno de Bacellar ao Legislativo municipal. Ele foi empossado no último dia 20 por força de uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que autorizou a contagem dos votos recebidos pelo parlamentar nas eleições de 2016. Esses votos haviam sido anulados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

“Obrigado a todos. Estou com 66 anos e não imaginei que fosse ficar tão emocionado, mas estou bastante feliz. Saí hoje de casa e recebi muito apoio e isso é gratificante”, disse o vereador, que agradeceu a presença do prefeito de Bom Jesus do Itabapoana, Roberto Elias Figueiredo Salim Filho, o Roberto Tatu; do prefeito de Cardoso Moreira, Renato Jacynto; e de vereadores de São João da Barra, que estiveram na Câmara para prestigiar o retorno de Bacellar.

Em seu discurso, o vereador falou de sua ansiedade, da frustração da família e de sua militância ao aguardar nos últimos quatro meses para a tão sonhada posse. “Foi uma ansiedade muito grande que vivi nesses quatro meses, para me livrar das amarras da Justiça e, enfim, tomar posse. Isso tudo que passei foi graça do senhor Anthony Garotinho e do seu capacho, Thiago Godoy (PR). Ele me prejudicou muito. Godoy vai assumir o cargo, mas vai sair. Não torço por isso não. Mas é a realidade. Ele levantou calúnias na Justiça para evitar minha posse”, disse.

]Bacellar relatou que já mantém conversa com Rafael Diniz que, segundo ele, tem disposição para mudar Campos. O vereador se dispôs a apoiar o novo prefeito nas transformações pelas quais o município precisa passar, mas que isso não o impedirá de fazer críticas quando se fizer necessário.
“Ou ele toma medidas ou Campos vai para o buraco. A Saúde é prioritária e não pode ter corte. Educação, idem. Estou com uma menina há três semanas esperando para fazer uma ressonância magnética no Hospital Ferreira Machado e isso não pode acontecer. Uma Saúde que se preza não deixa isso acontecer”, contou.
Ao final de seu discurso, no início da sessão, Bacellar pediu liberação da casa por não estar se sentindo bem. Ele já tinha sido atendido pelo médico e vereador Adbu Neme (PR), que o aconselhou a não participar da sessão desta terça-feira.