A agroindústria sempre foi o carro- -chefe da economia regional, tendo Campos como polo, embora existissem engenhos e usinas em lugares como Quissamã, Conceição de Macabu, Carapebus e São João da Barra. Em Campos, na era moderna da produção de açúcar, havia 17 usinas. O setor atraiu fortes grupos econômicos, como o Othon, e experientes empresários do Nordeste. Era o segmento que gerava receita e empregos na região.
Nos anos 80, quando o setor estava bem fortalecido e era lançado o programa nacional do álcool, hoje etanol, o segmento começou a ruir. O que ocorreu de errado nessa engrenagem? Muitos afirmam que o governo incentivou a produção de etanol, os usineiros investiram e depois não houve contrapartida de mercado. Já outros afirmam que o governo liberou dinheiro, mas os usineiros investiram em outros negócios.
Não interessa neste momento identificar a culpa e apontar culpados. Fato é que, principalmente Campos, perdeu uma fatia expressiva da sua economia com a falência deste setor. Ele ainda resiste, graças a uma forte cooperativa de produtores de cana, a Coagro, que reabriu aquela que tinha sido a maior usina de Campos, a Sapucaia. Resiste também com a família Coutinho, que mantém viva a Usina Paraíso. É preciso perceber que o açúcar é uma commodity respeita- da e que o etanol é uma promessa de matriz energética.
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No interior de São Paulo, o setor vai muito bem. O governo paulista investe em irrigação, enquanto aqui operamos com capacidade ociosa, ou seja, a produção de cana-de-açúcar, matéria-prima dessa importante cultura, é pífia. Já é hora de rever tudo isso.