Um mês após estudantes do Colégio Estadual Constantino Fernandes e moradores do bairro Parque Jóquei Clube manifestarem pedindo por segurança após ondas de assaltos, os muros externos da instituição foram pichados com frases machistas e homofóbicas. A situação revoltou os professores e pais de alunos que decidiram protestar novamente, desta vez com um ato cultural contra a violência. O objetivo é combater o preconceito e as agressões por meio da arte. O ato vai acontecer nesta quinta-feira (20), a partir das 9h, em frente à escola, com aula de capoeira, karatê e aeróbica; oficina de DJ; e também a pintura dos muros em uma oficina de grafite.
Durante o evento, as pichações devem ser cobertas por grafites feitos por artistas de Campos e também pelos alunos. “Esses desenhos serão uma resposta da instituição para essas agressões”, afirmou Romualdo.
Assaltos
Em março deste anos, alunos, professores, funcionários e moradores do bairro fizeram uma manifestação em frente ao colégio pedindo por mais segurança. A comunidade estaria sendo vítima de uma onda de assaltos que vem gerando medo naqueles que precisam passar pelo entorno, principalmente no período da noite.
Na ocasião, a comunidade também pediu a instalação de um quebra-molas na Rua Júlio Barcelos, onde motoristas e motociclistas trafegariam em alta velocidade e ocasionando frequentes acidentes. Dias após a publicação da reportagem do Jornal Terceira Via, o pedido foi atendido pela Prefeitura de Campos.