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Muros de escola estadual são pichados com frases machistas e homofóbicas

Estudantes e moradores do bairro promovem ato cultural na quinta (20) para protestar contra as agressões

Campos
Por Redação
19 de abril de 2017 - 16h51
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(Foto: Divulgação / C.E. Constantino Fernandes)

Um mês após estudantes do Colégio Estadual Constantino Fernandes e moradores do bairro Parque Jóquei Clube manifestarem pedindo por segurança após ondas de assaltos, os muros externos da instituição foram pichados com frases machistas e homofóbicas. A situação revoltou os professores e pais de alunos que decidiram protestar novamente, desta vez com um ato cultural contra a violência. O objetivo é combater o preconceito e as agressões por meio da arte. O ato vai acontecer nesta quinta-feira (20), a partir das 9h, em frente à escola, com aula de capoeira, karatê e aeróbica; oficina de DJ; e também a pintura dos muros em uma oficina de grafite.

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Segundo o professor da instituição, Romualdo Braga, as pichações foram feitas no último final de semana. Pais de alunos e moradores do bairro comunicaram a direção da instituição sobre o ocorrido e demonstraram indignação e revolta. “As pichações agridem não somente aqueles que foram citados, mas toda a comunidade. Enquanto lutamos contra a violência relacionada aos assaltos, outros tipos de violência também ocorrem e também precisam ser combatidos”, disse o professor.

Durante o evento, as pichações devem ser cobertas por grafites feitos por artistas de Campos e também pelos alunos. “Esses desenhos serão uma resposta da instituição para essas agressões”, afirmou Romualdo.

Assaltos

Em março deste anos, alunos, professores, funcionários e moradores do bairro fizeram uma manifestação em frente ao colégio pedindo por mais segurança. A comunidade estaria sendo vítima de uma onda de assaltos que vem gerando medo naqueles que precisam passar pelo entorno, principalmente no período da noite.

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Na ocasião, a comunidade também pediu a instalação de um quebra-molas na Rua Júlio Barcelos, onde motoristas e motociclistas trafegariam em alta velocidade e ocasionando frequentes acidentes. Dias após a publicação da reportagem do Jornal Terceira Via, o pedido foi atendido pela Prefeitura de Campos.