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Após a ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinar, em liminar dada nesta segunda-feira (10), a posse imediata de Marcos Bacellar (PDT), a Câmara dos Vereadores de Campos se prepara para uma redistribuição de seus 25 assentos, já que a revalidação dos 2.685 votos recebidos pelo vereador na eleição municipal de outubro passado forçará a retotalização dos votos. A vereadora reeleita Cecília Ribeiro Gomes (PT do B) deixa a Casa de Leis com a chegada de Bacellar.
No dia 17 de janeiro, Cecília teve seu registro de candidatura e diploma cassados, os votos recebidos em outubro anulados e foi declarada inelegível por oito anos pelo juiz Eron Simas, mas aguardava no cargo uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ) graças ao efeito suspensivo da sentença, dado automaticamente em recursos de decisões de primeira instância.
De acordo com o presidente da Câmara, vereador Marcão Gomes (REDE), a Casa ainda não foi notificada pelo TRE-RJ. “Só podemos fazer qualquer movimento após notificação, informando quem entra e quem sai”, disse, explicando que “a retotalização implica na modificação do quociente eleitoral e na saída de um vereador” e que “não é a Câmara quem decide isso, mas a Justiça Eleitoral”.
Marcos Bacellar concorreu à vaga de vereador em 2016 pela coligação “Vamos governar juntos”, que era composta pelo partidos PDT e PSC.
