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Chequinho: MP pede prisões de Miguelito, Ozeias, Ana Alice Ribeiro e Gisele Koch

Os quatro são investigados por participação em esquema de compra de votos e já haviam sido presos

Campos
Por Redação
3 de abril de 2017 - 7h29
Apreensão de documentos/arquivo (Foto: JTV)

Apreensão de documentos durante a Operação Chequinho. (Foto: Arquivo/JTV)

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu, na última sexta-feira (31), as prisões de quatro investigados por participação no esquema de compra de votos investigado pela Polícia Federal (PF) na Operação Chequinho: os vereadores reeleitos e cassados Miguelito (PSL) e Ozeias (PSDB), a ex-secretária de Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Ana Alice Ribeiro, e a ex-coordenadora do Programa Cheque Cidadão, Gisele Koch.

Os pedidos de prisão acontecem após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negar pedidos de Habeas Corpus feitos pela defesa dos investigados. O juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral (ZE), vai julgar os pedidos.

Segundo a PF e o Ministério Público Eleitoral (MPE), os envolvidos no esquema trocavam inscrições no programa social da Prefeitura Cheque Cidadão por votos em candidatos da coligação “Frente Popular Progressista de Campos” à Câmara e à Prefeitura.

Os quatro já haviam sido detidos durante a Operação Chequinho. A primeira prisão aconteceu em 29 de agosto do ano passado, quando Ozeias foi flagrado no distrito de Travessão de Campos com R$ 27 mil, dados de supostos eleitores, informações sobre o Cheque Cidadão e lista de material de construção. No dia 23 de setembro foi deflagrada a Operação Vale Voto, que levou à prisão Ana Alice Ribeiro e Gisele Koch. Elas foram soltas e voltaram a ser presas no dia 26 de outubro. Antes disso, no dia 19 do mesmo mês, Ozeias voltou a ser preso junto com Miguelito já na Operação Chequinho, desdobramento da Vale Voto.