A decisão do Tribunal Regional Eleitoral em negar habeas corpus ao ex-governador Anthony Garotinho e a outros envolvidos na chamada Operação Chequinho, parece acertada a partir do momento em que o processo caminha sem grandes atropelos.
Não por se tratar do ex-governador Garotinho que está tendo seu amplo direito de defesa preservado, tanto que sua audiência em Campos foi adiada a pedido de seus advogados em busca de mais detalhes sobre o processo.
Estamos entrando em um período onde o habeas corpus está deixando de ser banalizado. Não se pode aqui fazer juízo de valor. O que se espera é um julgamento sóbrio de cada um dos envolvidos.
Na prática um habeas corpus, seja para quem for, não faria grande diferença, e tingiria com uma cor cinzas o manto da certeza. Então, reafirmamos, parece acertada a decisão da desembargadora Jacqueline Montenegro, presidente do Tribunal Regional Eleitoral.
O processo está tramitando de forma rápida, e não pode ser diferente até mesmo para uma posição definitiva dos quadros da Câmara de Vereadores de Campos. O caso do ex-governador é delicado e deve ser apreciado sem nenhuma passionalidade, e sim de forma técnica na letra fria da lei. Um assunto entre a Justiça eleitora e seus advogados.