Um pouco antes da pandemia de Covid-19, esta coluna anunciou a vinda da Havan para Campos. O negócio estava mais que acertado, inclusive com a locação da área. Mas teve que ser temporariamente abortado por questões diversas. Muito recentemente, a coluna voltou a informar que a Havan tinha incluído Campos no seu plano de expansão para o ano de 2026. A fonte da coluna é o diretor de Expansão da rede, Nilton Hang.
Segundo o plano de expansão, o investimento no prédio padrão da Havan será de R$ 120 milhões e o local será nos arredores da Estrada do Contorno. A loja vai gerar cerca de 130 empregos diretos. Simultaneamente, a Havan vai montar uma loja padrão na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo.
A loja da Havan em Campos vai ficar pronta em 2026 e será inaugurada em grande estilo. A Havan, que nasceu em Santa Catarina, vai completar no próximo ano 20 anos e quer marcar essas duas décadas com 200 lojas, sendo uma delas a de Campos.
E como uma coisa puxa outra, também começará a ser construído no início do próximo ano, também na Estrada do Contorno, uma loja de uma grande cadeia de supermercado do vizinho Estado do Espírito Santo, gerando 120 empregos diretos. O mesmo supermercado pretende montar mais uma loja em Campos no curso de 2026.
Não é só comércio e prestação de serviço. O ano de 2026 vai começar com o início das operações de duas indústrias, uma localizada em Ururaí, e outra nos arredores do Distrito Industrial de Guarus. Podemos adiantar que trata-se de duas indústrias de peso, muito importantes para a economia local.
Mais uma vez, o Colégio Bittencourt promoveu no Teatro Municipal Trianon seu espetáculo de final de ano. “Venho Lá do Sertão” foi tema criado e dirigido por Richard Paula, um craque em se tratando de espetáculos. O Nordeste do país, com toda sua cultura, foi contado e cantado em uma noite impecável, na semana passada. Um motivo de orgulho para a educação de Campos.
Havia a expectativa de que a empresa sul-coreana DS Multimedia Kiota iria investir R$ 750 milhões para instalar uma fábrica em Campos dos Goytacazes, o que geraria 2 mil empregos. Mas os coreanos optaram pela Zona Franca de Manaus, em um projeto que ficará pronto em 2027. Por outro lado, notícias vindas de Araraquara, no interior de São Paulo, indicam que outra coreana estaria de olho em Campos. Essa segunda empresa está dando tratamento final aos estudos técnicos. Mais informações sobre o assunto podem prejudicar o negócio. Essa empresa opera na área de energia. O início das operações da usina GNA II pesa na escolha.
O assunto é antigo, mas agora volta à tona. A empresa Canadense LTCC continua fazendo estudos em Campos para avaliar o potencial de captação de créditos de carbono na região, com a possibilidade de um robusto investimento. Além disso, outra empresa canadense, a Log CP, também está nesta empreitada em Campos e não é de hoje.
O empresário Eduardo Chacur, juntamente com parentes libaneses, conseguiu reunir na cidade do Rio de Janeiro primos, filhos, sobrinhos e netos. Foi a festa da família Chacur, com gente vindo de várias partes do país. Foi um encontro tão bom que será repetido no ano que vem.
A Baixada Campista tem se colocado como a área que mais cresce no município, no que se refere à demografia. No momento supera em expectativa o distrito de Travessão. O crescimento da Baixada vai se intensificar nos próximos cinco anos com a expansão predial, sendo prevista a criação de vários bairros residenciais e significativa implantação de corredores de comércio e atividades de serviços. Adicione nesse contexto a expectativa da retomada do Terminal Pesqueiro da Barra do Furado, que vai mudar o perfil da economia daquela região.
Cabo Frio, Macaé e Campos vão se unir para pressionar o Ministério de Portos e Aeroportos para que se resolva essa questão dos voos domésticos, interrompidos pela empresa Azul. As três cidades, dotadas de grandes aeroportos, estão sendo castigadas pela decisão da empresa de não operar. Já existem profissionais qualificados desistindo de trabalhar nestas cidades exatamente por falta dos voos para o Rio de Janeiro e São Paulo. A demanda existe.
