

Presidente da Associação SOS Atafona, Sônia Terra Ferreira, foi sepultada, nesta segunda-feira (10), no Cemitério do Caju. O velório aconteceu em Atafona, no início da manhã, no Santuário de Nossa Senhora da Pena. Amigos, familiares se despediram com grande comoção, compartilhando memórias e legado deixado por Sônia.
Ela faleceu no domingo (9), aos 81 anos, no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna, onde estava internada desde o dia 27 de outubro. Sônia havia passado mal no dia 16 de outubro, durante o velório do advogado Geraldo Machado. Sofreu um Acidente Vascular Encefálico (AVE) e foi socorrida para o Hospital Ferreira Machado, em Campos.
Após ser transferida, permaneceu internada até domingo, quando veio a óbito. A informação foi confirmada pelo perfil oficial de Sônia Ferreira nas redes sociais.




Legado no SOS Atafona
Maria Lúcia Barbosa Freira, integrante da Diretoria do SOS Atafona, compartilha um pouco do legado deixado por Sônia.
“Falar de Sônia é difícil, porque ela teve uma longa vida, sempre muito intensa, tanto como pessoa, na amizade e nas causas que ela tinha legado. Ela era uma líder. E, como Presidente da associação, ela caminhava sempre na busca do bem da comunidade. Nós seguiremos o seu legado. Ela irá fazer muita falta, mas, com certeza, manteremos a bandeira dela conosco”, fala.
Camila Hissa, que também é integrante da diretoria do SOS Atafona, diz que Sônia marcou a sua vida e de muitas pessoas no distrito.
“Sônia era como uma mãe para mim. Ela era amiga de infância do meu pai, Ricardinho, então vivi minha infância com ela. E, na vida adulta, a gente esteve junto à frente do SOS, lutando por Atafona e na questão da erosão costeira. Ela foi minha grande líder. Sempre será minha inspiração”, afirma.