A insegurança na área central de Campos tem se tornado uma preocupação cada vez maior entre lojistas e trazido prejuízos ao comércio local. Em busca de soluções, representantes de diferentes instituições participaram, nesta quarta-feira (7), de uma reunião promovida pelo Conselho Comunitário de Segurança Pública e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), na sede da entidade.
O encontro reuniu representantes do 8º BPM, das 134ª e 146ª Delegacias de Polícia, do programa Segurança Presente, da Prefeitura de Campos, por meio da Guarda Municipal e da Secretaria de Governo, além de associações comerciais, da OAB e outros segmentos.
Nilton Moulin, presidente do Conselho de Segurança, lembrou que o momento é crucial. “Os lojistas têm presenciado furto, trazendo prejuízo a eles no movimento que antecede o Dia das Mães e um pouco mais de um mês para o dia dos namorados, que são duas datas que o comércio tanto trabalha e precisa passar para a população a garantia da segurança”, disse.
Entre os temas discutidos estiveram o número de furtos na região, a presença constante de pessoas em situação de rua, o tráfico de drogas e a necessidade da retomada da atuação 24h do Policiamento Organizado (POG), que antes mantinha uma base na Praça Santíssimo Salvador. Também foram abordadas as câmeras de monitoramento do Centro de Controle Operacional (CCO) e a importância de um Centro mais organizado.
Segundo o presidente da CDL, Fábio Paes, segurança pública e ordenamento precisam caminhar juntos para que investidores sejam atraídos ao coração comercial da cidade.
“Temos estudado outras experiências pelo Brasil afora em relação à ressignificação dos centros urbanos. A primeira coisa que é praticada onde está dando certo é o ordenamento, porque um Centro que parece estar em desordem, atrai mais desordem. Mas com o Centro ordenado, você consegue ter progresso com investimentos. É o poder público que direciona esse ordenamento”, destacou.
O Diretor de Assuntos Jurídicos e Econômicos da entidade, Adel Abourejeili, reforçou que o debate deve continuar. “Vamos sempre debater os problemas que ocorrem no Centro e chegar a soluções juntos. Temos que falar do problema sobre moradores de rua, mas não significa que não somos humanos quando tocamos no assunto. Também existem furtos no Centro, que é o foco comercial da cidade. Nós vamos participar para a solução e fazer ter um final feliz”, disse.