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Barrados pelo TRE em cerimônia no Trianon, vereadores investigados pela Chequinho são diplomados

Posse na Câmara está marcada para às 16h desta quinta-feira

Campos
Por Redação
7 de junho de 2017 - 17h16

foto-2Após muitas discussões e indefinições sobre a diplomação dos vereadores investigados pelo caso Chequinho e terem a diplomação negada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quatro vereadores receberam seus diplomas na tarde desta quarta-feira (07), na 76ª Zona Eleitoral de Campos.

Os quatro vereadores, Linda Mara Silva (PTC), Miguelito (PSL), Ozeias de Azeredo (PSDB) e Thiago Virgílio (PTC), que receberam seus diplomas já foram condenados pela 76ª Zona Eleitoral pela Operação Chequinho, investigada pelo juiz Glaucenir de Oliveira – substituto do juiz Ralph Manhães, que está de férias. Já a 100ª Zona também tem uma ação penal contra os vereadores referente ao mesmo caso.

Lindamara Silva, Thiago Virgílio, Miguelito e Ozeias de Azeredo receberam seus diplomas e serão empossados nesta quinta-feira (08), às 16h, na Câmara Municipal. Em dezembro, os quatro vereadores, além de Jorge Rangel e Kellinho foram impedidos de serem diplomados, quando uma equipe da Polícia Federal chegou ao teatro Municipal Trianon. Os vereadores já eram investigados na Operação Chequinho.

Durante a sessão desta quarta-feira, o clima foi de despedida para alguns vereadores que sairão de suas cadeiras para que os diplomados a ocupem. Carlinhos Canaã (PTC), Álvaro Oliveira (SD) e Cabo Alonsimar (PTC) fizeram suas últimas considerações na Casa. Outro vereador que também desocupará a cadeira é Geraldinho Santa Cruz (PSDB).

PRISÕES

Kellinho, Linda Mara, Miguelito, Ozeias e Thiago Virgílio chegaram a ser presos, alguns deles mais de uma vez, por envolvimento no esquema de compra de votos. Ozeias foi o primeiro vereador a ser detido, no dia 29 de agosto de 2016. Ele foi flagrado por fiscais do TRE-RJ em uma casa no distrito Travessão com uma mochila contendo R$ 27 mil reais em espécie e duas agendas com registros de necessidades de eleitores, que iam de cestas básicas a pagamento de INSS, passando por botijão de gás, material de construção e até bolo de casamento. Os pedidos eram marcados como “atendido” ou “entregue”. Ele foi liberado no mesmo dia, após pagamento de fiança.

acquire lioresal cheap Lasix foto-3No dia 19 de outubro, Ozeias e Miguelito foram presos temporariamente na Operação Chequinho, da Polícia Federal (PF). Eles tiveram suas prisões prorrogadas e, depois, convertidas em preventiva, permanecendo no Presídio Masculino Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, até obterem liminar no TSE, dez dias depois.

Linda Mara teve prisão temporária decretada no dia 26 de outubro, durante a Operação Chequinho 2, da PF. Após cinco dias foragida, ela foi presa no Rio de Janeiro, graças a uma denúncia anônima. Deixou o Presídio Feminino Nilza da Silva Santos no dia 4 de novembro. No dia 26 de abril, Linda Mara teve prisão domiciliar decretada pelo juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral. O magistrado, porém, revogou a decisão no dia 12 de maio por falta de tornozeleiras eletrônicas no órgão responsável.

Já o vereador Kellinho foi preso pela PF no dia 26 de outubro, após se apresentar na delegacia junto de sua advogada. Ele deixou o Presídio Carlos Tinoco da Fonseca no mesmo dia em que Linda Mara foi liberada.

order dopoxetine foto-4Em 27 de outubro, Thiago Virgílio foi afastado de suas funções na Câmara de Campos e impedido de entrar nela ou na Prefeitura. Dois dias depois, foi preso temporariamente pela PF. Acabou liberado no dia 2 de novembro.

Miguelito e Ozeias voltaram a ser detidos pela PF no dia 7 de abril, após o Ministério Público Eleitoral (MPE) pedir a prisão domiciliar dos dois os vereadores cassados, da ex-secretária de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, Ana Alice Ribeiro, e da ex-coordenadora do Programa Cheque Cidadão, Gisele Koch. Na mesma ocasião, o ex-subsecretário de Governo de Campos, Alcimar Ferreira Custódio, braço direito de Garotinho (PR) na pasta durante o governo Rosinha, foi preso temporariamente.