Ramon Túlio Fernandes é mineiro e costuma ser confundido com Lewis Hamilton
Ramon Túlio Fernandes tem 32 anos, é solteiro, formado em Edificações, mas atua como empresário do ramo alimentício. Nasceu e reside em Belo Horizonte, a capital mineira. A primeira vez que vi o Ramon, ele estava todo
caracterizado como piloto da Mercedes, nos braços da multidão, durante a cerimônia de entrega do troféu ao Lewis Hamilton, piloto vencedor do GP Brasil de Fórmula 1 (F1) de 2018, no Autódromo de Interlagos. O mineiro “Lewis
Hamilton” me concedeu uma entrevista exclusiva:
Ramon, como você descobriu a sua semelhança com Lewis Hamilton?
Eu sempre assistia as corridas de F1 e me achava meio parecido com Hamilton. Tanto foi que todo mundo falava que eu era a cara dele. Em 2017, fui ao GP Brasil de F1, estava vestido com a roupa da Mercedes e todos falavam
que eu era muito parecido com Hamilton, as pessoas começaram a tirar foto comigo… No ano seguinte, em 2018, um amigo meu me incentivou a comprar um macacão, o que acabei fazendo. Fui com o macacão ao GP Brasil daquele ano e virou uma febre, as pessoas faziam festa. Em 2019, a animação do povo foi tanta ao me ver caracterizado, que continuei fazendo o maior sucesso!
A sua semelhança com Hamilton já gerou reportagem para a imprensa?
Sim, no ano passado mesmo, no GP Brasil de F1, a TV Globo, lá em Interlagos, fez uma entrevista comigo e passou à noite, no Jornal da Globo.
Como que você lida com a semelhança com Lewis Hamilton?
Lidar com a semelhança com Lewis Hamilton é muito bom! Às vezes eu coloco uma blusa social que ele tem da equipe e vou almoçar ou jantar fora, todo mundo comenta na rua que eu sou a cara de Lewis Hamilton e pedem para tirar foto. Adoro isso! Acho isso de mais!
Você já fez algum trabalho profissional devido à semelhança com Lewis Hamilton?
Sim. Já fiz eventos, participei de aniversários aqui em Belo Horizonte. Em São Paulo, também já participei de festas e eventos, sempre caracterizado.
Já teve a oportunidade de conhecer o Lewis Hamilton?
No ano passado, no GP Brasil de F1, Lewis Hamilton estava saindo dos treinos livres para o estacionamento da Mercedes, junto com o seu segurança e a fisioterapeuta. Eu e um amigo, já estávamos indo embora do autódromo,
caminhando em direção ao portão de saída, quando por coincidência, vimo-nos e nos aproximamos, trocamos algumas palavras e registramos uma foto. Eu estava todo caracterizado. Só lembro que ele falava “Loved your look” (Amei seu visual).
Você já teve a oportunidade de conhecer o sósia do Ayrton Senna?
Eu não tive a oportunidade de conhecer o sósia do Ayrton Senna, mas eu queria muito. Seria muito interessante! Imagina? (rs)
Julio Marcos da Costa é engenheiro e sósia de Ayrton Senna
O sósia do Ayrton Senna
Júlio Marcos da Costa tem 46 anos, é casado, formado em Engenharia Industrial Mecânica com MBA em Gestão de Projetos e Pessoas, exerce hoje o cargo de Diretor Industrial. Nasceu e reside em Divinópolis, interior de Minas
Gerais, a 155 km de Belo Horizonte. Conheci o Júlio no Tributo ao Ayrton Senna, um evento promovido em São Paulo no ano passado, organizado em conjunto pela Heineken, a Fórmula 1 (F1) e o Instituto Ayrton Senna. Júlio tem 3 filhos, sendo 2 meninos, cujos nomes são Luccas Senna e Gabriel Senna, ambos em alusão ao seu ídolo. O mineiro “Ayrton Senna” me concedeu esta entrevista exclusiva.
Júlio, como você descobriu a sua semelhança com o Ayrton Senna?
Quando eu tinha os meus 12 anos de idade, o Ayrton já estava na F1 e vencendo as suas primeiras corridas. Quando o vi nas entrevistas e nas propagandas, identifiquei-me pela pessoa do Ayrton, pelo detalhe do corte de cabelo e por ser muito magro na época. Quando eu ia cortar o cabelo, percebi que o Ayrton tinha o mesmo estilo meu, dali em diante, o padrão estava estabelecido. Desde esta época, eu sempre usava a camiseta e o boné do Banco Nacional (seu maior patrocinador). As pessoas da minha cidade e os meus amigos da escola já me chamavam de Senna por eu ser muito parecido com ele. Percebia as semelhanças quando assistia as reportagens sobre o Ayrton, onde mostravam as medidas como peso, altura… o jeito de andar e o modo de falar, que para mim, era tudo de forma natural e nada copiado. Vi que éramos muito parecidos.
A sua semelhança com Senna já gerou reportagem para a imprensa?
Sim. No GP do Brasil de F1 fui entrevistado por uma TV francesa. Já concedi entrevista para o site www.torcedores.com. No evento Senna Day, fui entrevistado pelo SBT e Fox Sport. Participei de uma entrevista num programa local da TV Candidés. No Senna Tribute, dei entrevista à equipe de marketing da Heineken e à TV Fox Sport. Participei do GP Brasil de F1 de 2019, a convite da Heineken, para ficar onde estava exposto o McLaren Honda do primeiro título de Senna na F1, em 1988.
Como que você lida com a semelhança com o Ayrton Senna?
Procuro primeiro ter o equilíbrio em saber que sou Júlio Marcos, ter minha identidade e minha história. Em todos os eventos onde fico caracterizado, dou atenção com grande carinho a todas as pessoas que me pedem para tirar fotos ou que querem me contar um pouco da sua história e do quanto o Ayrton foi referência para elas. O Ayrton amava as pessoas, principalmente as mais simples. Sinto-me muito feliz e honrado quando chegam até a mim e dizem que me pareço com o Ayrton. Mas aumenta a minha responsabilidade para não manchar a imagem dele e ser exemplo de pessoa e profissional para com todos que convivem comigo ou que de alguma maneira me admiram.
Você já fez algum trabalho profissional devido à semelhança com Ayrton Senna?
Sim, fui convidado a participar de uma campanha denominada “Corrida de Campeões”, promovida por uma rede de materiais de construção. Fizemos um vídeo promocional e visitas às unidades para falar sobre motivação e
dedicação. Tenho também uma página no Facebook denominada Ayrton Senna Inspiração.
Teve a oportunidade de conhecer o Ayrton Senna ou a irmã dele?
O Ayrton não, quando ele faleceu eu tinha 19 anos. A Viviane Senna eu teria a oportunidade de ser apresentado a ela no Tributo ao Ayrton Senna, no dia que nos conhecemos, no ano passado, mas achei que não era o momento, eu não
estava preparado, sou muito emotivo. Mas, ainda pretendo conhecê-la.
Você já teve a oportunidade de conhecer o sósia do Lewis Hamilton?
Ainda não, uma vez o vi de muito longe em Interlagos, ele estava em outro setor… Mas nunca estive próximo ou fui apresentado a ele, infelizmente. Queria conhecê-lo!
Conforme manifestado o interesse por ambas as partes na última pergunta que fiz aos dois, tratei de providenciar, mesmo à distância, o grande encontro entre “Lewis Hamilton” e “Ayrton Senna” num belo final de semana. Os dois caracterizados, encontraram-se para disputar uma prova, para euforia dos presentes, no Kartódromo Internacional de Betim, cidade vizinha à capital Belo Horizonte. Nesta primeira prova, “Ayrton Senna” levou a melhor! Ramon, o “Hamilton”, declarou sobre o encontro:
“Eu gostei de mais ter conhecido o Júlio, sósia de Senna. Eu era doido para encontrar ele e não sabia
que era de Minas Gerais. Eu tinha visto ele de longe uma vez, em Interlagos… Quando o vi no kartódromo de Betim, parecia que eu estava vendo o próprio Senna na minha frente. Foi uma experiência fantástica! Muito humilde, Júlio é uma pessoa muito bacana.”
Júlio, o “Senna”, contou como foi a sua experiência:
“O Ramon é uma pessoa muito bacana, fino, um amigo realmente. Ele é de uma geração mais nova do
que a minha, mas nós temos muitas características semelhantes, a gente se identificou muito, uma amizade mesmo. No kartódromo, as pessoas gostaram muito do encontro e o feito chamou a atenção de todos os presentes. Rodrigo,
agradeço demais a sua pessoa por ter propiciado.
Galeria de Fotos
Os dois Lewis Hamilton durante encontro no Brasil
Ramon concede entrevista à equipe de tevê
Rodrigo Viana e Julio Costa
Julio Costa e Lilian Vasconcellos que foi casada com Ayrton Senna
Ramon e Júlio se encontram e homenageiam seus ídolos no automobilismo