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Secretário de Educação explica o porquê da merenda escolar vir do Espírito Santo

As aulas da rede municipal começaram nesta quarta-feira, após serem adiadas por duas vezes

Campos
Por Redação
15 de fevereiro de 2017 - 12h09
Secretário de Educação fala sobre a volta às aulas (Foto: Silvana Rust)

Secretário de Educação fala sobre a volta às aulas (Foto: Silvana Rust)

Após dois adiamentos, as aulas finalmente recomeçaram na rede municipal de Campos. No total, 242 unidades escolares receberam aproximadamente 55 mil alunos. Na manhã desta quarta-feira (15), o secretário de Educação, Brand Arenari recebeu a imprensa e esclareceu os motivos das mudanças de datas para o início das aulas.

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“O adiamento do início do ano letivo foi preciso primeiro por causa da reorganização do corpo de funcionários. Segundo, por causa da greve dos Policiais Militares no Espírito Santo. O fornecedor de merenda não conseguiu sair do estado capixaba diante da crise de segurança que se instalou na capital. Algumas escolas ainda têm merenda seca (biscoitos, por exemplo). Mas, feijão, macarrão e arroz – que são alimentos perecíveis – nenhuma unidade de ensino tinha. Sem estrutura adequada, seria uma tremenda irresponsabilidade receber os alunos”, afirmou o secretário.

O secretário disse ainda que o material didático e a merenda ainda são oriundas de outro estado por questões contratuais do governo anterior. “Encontramos processos licitatórios em andamento ainda que não podem ser quebrados. Mas, assim que tivermos chance, vamos abrir concorrência aos produtores e fornecedores da região. Claro, que tudo será feito com muita responsabilidade e obedecendo aos critérios que um processo desse envolve”.

Ainda de acordo com Arenari, a falta de informações sobre a situação da Educação durante o período de transição de governo causou muitos transtornos na organização do ano letivo. “Encontramos inúmeras escolas com obras paralisadas desde junho de 2016. Herdamos uma dívida de R$ 50 milhões com a empreiteira contratada pelo governo anterior. Algumas unidades de ensino foram reformadas nestes 40 dias de governo. Com o tempo, tudo vai entrar no eixo”, finalizou o secretário.