O Hospital Geral Dr. Beda conquistou o selo de Acreditação ONA Nível 2, juntamente com outras empresas do Grupo IMNE. O reconhecimento foi certificado pelo Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Grupo IBES), a maior instituição acreditadora da América Latina, que trabalha com a metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Em 2021, o Beda já havia alcançado o selo ONA Nível 1. Atualmente, como ONA 2, o hospital tornou-se Acreditado Pleno. Na prática, isso representa ainda mais cuidado e comprometimento de todos os colaboradores das instituições com a qualidade e a segurança dos pacientes.
Para o diretor-presidente do Grupo IMNE, doutor Herbert Sidney Neves, a acreditação com reconhecimento nacional é um marco importante para o Hospital Dr. Beda e para as outras empresas certificadas em 2025. Também foram avaliados pelos auditores o Instituto de Medicina Nuclear e Endocrinologia, a Clínica Cirúrgica, a Maternidade Lilia Neves e o Centro Nicola Albano – UTI Neonatal e Pediatria. “Desde 1975, o Grupo IMNE é pioneiro em Campos e região ao buscar oferecer à população uma medicina de excelência, com profissionais qualificados e o que há de mais moderno em tecnologia. Esta certificação da ONA Nível 2 reforça o comprometimento dos nossos colaboradores com a saúde que exercemos há 50 anos.”
De acordo com os avaliadores, o selo de “Acreditado Pleno ONA 2” se deve a relevantes ações das empresas do Grupo IMNE. São destaques, entre outras iniciativas, a aquisição da Casa Nicola Albano, destinada ao acolhimento de puérperas que recebem alta hospitalar enquanto seus recém-nascidos prematuros permanecem internados, e o avanço na medicina de alta complexidade com a expansão das cirurgias robóticas, promovendo maior precisão cirúrgica e menor tempo de recuperação para os pacientes. A diretora administrativa do Grupo IMNE, Martha Henriques, comentou sobre a recente certificação:
“Na verdade, com a primeira certificação, nós formalizamos uma qualidade que já existia dentro do Grupo IMNE, com um trabalho contínuo. Desde 2005, buscamos qualidade dentro dos processos hospitalares. O nosso propósito é oferecer uma assistência cada vez melhor e mais segura para os pacientes que acolhemos. Aqui, oferecemos atendimento com profissionais treinados e capacitados, processos implantados e fluxos bem definidos, que são os protocolos. Isso dá ao paciente a segurança de um atendimento uniforme. Quando falamos em padronização, referimo-nos a protocolos internacionais utilizados pelos grandes hospitais. Isso significa que o paciente será atendido aqui da mesma forma que no Albert Einstein ou no Sírio-Libanês, por exemplo. Pode haver diferenças na estrutura física, mas o tratamento, os medicamentos, os fluxos e os cuidados são os mesmos. Tudo isso é padronizado para as instituições que atuam no mesmo nível de qualidade e segurança”, diz.
Qualidade reconhecida
A diretora de Qualidade do Grupo IMNE, Gabriela Neves, considera a conquista do selo ONA 2 uma etapa de amadurecimento da instituição. “São processos que garantem aos pacientes assistidos mais segurança e qualidade”, resume. De acordo com o médico oncologista e diretor clínico, doutor Diogo Neves, a busca pela qualidade e pela excelência não é um movimento individual, mas uma ação coletiva:
“Todos os setores do hospital precisam participar de alguma forma. À medida que os critérios se tornam mais rigorosos, ao passar de uma classificação 1 para a 2, toda atenção, cuidado e processos também precisam ser aprimorados. É motivo de parabenizar todos que participaram dessa Acreditação. O mais importante é colocar isso em prática no dia a dia. Essa é a grande lição do processo. Fiz residência no hospital do INCA, que já era acreditado, então já convivia com a existência desses processos, como o prontuário eletrônico, por exemplo. Quando voltei para Campos, essas práticas ainda não existiam de imediato, mas, ao longo do tempo, foram implantadas. O Beda não fica devendo a nenhum hospital de grande centro. Temos um hospital de alto nível, com muita tecnologia, excelentes médicos e corpo clínico e, também, ótimas equipes de apoio, como enfermeiros e fisioterapeutas”, afirma doutor Diogo.
Trabalho de equipes
Para a gerente do Escritório de Qualidade, Amanda Ribeiro, chegar ao selo ONA 2 é bastante significativo. “Além de termos processos de qualidade implantados, nós também os gerenciamos. Esse entendimento hoje existe desde o profissional da higiene até o profissional médico, passando pela alta gestão, promovendo transformação organizacional e fazendo com que, de fato, fosse estabelecida uma cultura de segurança.”
De acordo com a enfermeira do Núcleo de Segurança do Paciente, Ariana Carvalho, a certificação reconhece um trabalho coletivo, construído com responsabilidade, ética e foco no paciente.
“Atuamos na elaboração e revisão de protocolos, no acompanhamento de indicadores, na análise de eventos adversos, na promoção da notificação segura e na educação permanente das equipes. Nosso foco é sempre identificar riscos, prevenir danos e fortalecer uma cultura não punitiva, em que todos se sintam responsáveis pela segurança do paciente. O Grupo IMNE não busca apenas cumprir requisitos, mas promover um cuidado cada vez mais seguro, humanizado e eficiente. Esse reconhecimento nos motiva a avançar ainda mais, sempre colocando o paciente no centro do cuidado”, afirma a enfermeira.
Perspectivas para 2026
De acordo com a diretora administrativa Martha Henriques, novos investimentos estão previstos a partir do próximo ano. “O ano de 2025 foi muito importante para as nossas vidas. Definimos vários processos, diversos caminhos e algumas posições que começaremos a galgar a partir de 2026. Realizamos uma revisão do nosso planejamento estratégico, com validade até 2031.”
Ainda segundo Martha, alcançar o selo “Acreditado com Excelência”, o nível 3 da Organização Nacional de Acreditação, é uma das metas do Grupo IMNE a partir de 2026. “A ONA 3 propõe uma integração com todo esse ambiente externo, revisando processos e definindo o caminho a ser seguido, que, certamente, nos levará às certificações mais elevadas. Fazemos parte da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP). Estamos cada vez mais próximos dos grandes hospitais do país, faltando-nos apenas a certificação ONA 3 para estarmos lado a lado de instituições que já possuem esse nível e certificações internacionais”, conclui.
