

Em entrevista à equipe de reportagem do J3News, a delegada titular da 134ª DP, Carla Tavares, afirmou que o homem que matou a companheira a pedradas no bairro da Penha, nessa segunda-feira (8), detalhou friamente como cometeu o crime. Amanda dos Santos Souza foi morta na manhã dessa segunda. De acordo com a PM, o homem cometeu o crime bárbaro apenas 15 dias após deixar a prisão.
Segundo a delegada, após ser encontrado em uma casa abandonada em que se escondia, na entrada de Grussaí, ele relatou que teria discutido com a vítima por conta da suposta descoberta de uma traição, a enforcou duas vezes e depois assassinou a mulher a pedradas.
“Durante a discussão, ele enforcou esta vítima que caiu ao solo desmaiada, porém ela levantou. Quando ele percebeu que a vítima levantou, a enforcou de novo. Com o objetivo de causar um novo desmaio e, provavelmente, uma morte por asfixia. Mas a vítima conseguiu se libertar e levantou. E, neste terceiro momento, ele pegou uma pedra e atingiu a vítima que caiu ao chão. Com a vítima caída, ele pegou mais uma pedra e acabou com a vida dela”, relatou Carla Tavares.
Sete anos de violência
A delegada Carla Tavares revelou ainda que o homem já tinha registros de violêmcia contra a vítima desde vítima. A última denúncia havia sido por ela no começo dste ano. Mas, acabou retirada pouco depois por ela.
“Desde 2018, essa vítima vem fazendo registro de violência doméstica contra ele. Fez em 2018, em 2024 e em 2025. No início deste ano, ela fez um novo registro no qual ele foi preso em flagrante delito e ela estava protegida por uma medida protetiva. Contudo, infelizmente, essa vítima desistiu do procedimento da investigação, do inquérito policial e pediu a revogação dessa medida protetiva. Quando ela pede a revogação da medida protetiva, infelizmente, ela fica desprotegida e cai na mão do seu algoz novamente”, comentou.