Neste sábado (18), comemora-se o Dia do Médico. A data tem sido comemorada ao longo desta semana no Hospital Dr. Beda e no Grupo IMNE, em Campos dos Goytacazes. Uma série de homenagens, encontros presenciais e publicações em redes sociais faz parte das celebrações. Durante uma confraternização no Beda Prime, vários médicos puderam refletir sobre a profissão e o reconhecimento por suas carreiras em diferentes áreas.
O médico Ronaldo Cavalieri atua no OncoBeda. Ele conta sobre o ofício que exerce há mais de 20 anos, desde que se formou. “Sou radio-oncologista desde 2007. Sou completamente feliz dentro da oncologia. Acredito que trabalhar com pacientes com câncer é uma verdadeira missão. Vim para Campos a convite do meu amigo doutor Diogo Neves — fizemos residência juntos — e do doutor Herbert Neves, para montar o primeiro serviço de radioterapia de alta tecnologia de Campos e de toda a região Norte do Estado. Depois de quase 15 anos aqui, sinto que a nossa missão está apenas começando”, comentou.
De acordo com o cardiologista Elias Yunes, do CardioBeda, informação é tudo na atualidade. “Vivemos em uma era em que todos têm muito acesso à informação, mas nem sempre às fontes mais corretas. Por isso, o diálogo e a conversa com o paciente são fundamentais. Estar sempre atualizado, com base em documentos oficiais e diretrizes médicas, é essencial para manter uma boa relação médico-paciente e conquistar a confiança de quem nos procura. O importante é que o paciente saiba que está no caminho certo e que nós, médicos, estamos oferecendo sempre as melhores práticas possíveis”, considera.
A médica Camila El Kik é clínica geral. Ela celebra a data em sua homenagem. “É claro que ficamos felizes em sermos homenageados e lembrados. É um dia em que as emoções afloram. Mas, para quem vive a medicina diariamente, o maior presente mesmo é olhar para um paciente e conseguir fechar um diagnóstico, oferecer um tratamento eficaz e digno, pesquisar novos caminhos. Talvez o verdadeiro Dia do Médico sejam todos esses dias em que conseguimos prolongar a vida com qualidade de um paciente, de uma pessoa, de uma família.”
Com mais de 40 anos de profissão, o nefrologista João Carlos Borromeu comentou sobre o Dia do Médico. “É um dia muito feliz para nós, um dia de reconhecimento. Talvez nos inspire a sermos médicos ainda mais humanos, atentos às pessoas, aos sentimentos e às paixões de cada paciente. Estou formado há 42 anos, sendo 35 deles dedicados ao Hospital Dr. Beda, um grupo imenso de trabalho e aprendizado. O que mais me marcou e me deixou feliz foi o sucesso dos transplantes renais. Conquistamos muitas alegrias, tiramos pacientes da fila da diálise e trouxemos qualidade de vida, além de um atendimento de excelência para nossos pacientes.”
De acordo com o oncologista Gustavo Drumond, o dia 18 de outubro desperta o reconhecimento de toda a sociedade em relação ao trabalho do médico incansável e dedicado ao próximo. “É um momento que simboliza esse reconhecimento. É muito importante para nós, médicos, que atuamos por amor e paixão, mas receber reconhecimento também é muito gratificante. Estou formado há 25 anos. A medicina evoluiu muito nesse período, principalmente em termos de tecnologia, novos tratamentos e exames. Mas, sem dúvida, a humanização continua sendo essencial no cuidado com o paciente”, destaca.
A mastologista Maria Nagime defende a comemoração nesta data. “Acho que precisamos comemorar mesmo, porque a medicina envolve muitos desafios. O Hospital Dr. Beda sempre promove algum evento para celebrar essa data, que é muito importante, junto à equipe. Mesmo convivendo diariamente, momentos de confraternização como esse são sempre muito bem-vindos. Eu acho fundamental que o médico seja, muitas vezes, a porta de entrada para uma equipe multidisciplinar. É essencial desenvolver bem a relação com o paciente, investindo tempo durante a consulta e criando um espaço de confiança. O paciente precisa se sentir confortável para expor todas as suas necessidades, e nós devemos oferecer um atendimento personalizado, tratando cada pessoa de forma única”, analisa a médica.
O oncologista André Porto é diretor clínico do Beda. Ele conta que a medicina está presente em sua vida há muito tempo. “Meu pai era médico, anestesista, e desde criança eu vivia dentro do hospital acompanhando-o. Passei cerca de seis ou sete anos nesse ambiente, aprendendo desde cedo sobre a profissão. Eu me formei em 1997, quase 30 anos atrás. Aos que se interessam pela profissão, recomendo paciência. Acho que a paciência é fundamental para a construção de uma carreira sólida. A medicina não é uma profissão rápida. Aqui, no Hospital Dr. Beda, ao longo dos anos, construímos uma equipe médica comprometida, e a paciência foi a base para alcançar o que temos hoje”, finaliza.