O agronegócio vem confirmando sua força em Campos. Em visita recente, investidores chegaram em três helicópteros e adquiriram áreas expressivas no atacado, incluindo fazendas em Morro do Coco, Venda Nova e outras localidades. Os projetos vão do plantio de eucalipto à cana-de-açúcar com genética aprimorada, além do café, que volta a ganhar espaço como cultura promissora. Esse movimento sinaliza uma nova onda de dinamização do campo no município. Especialistas consideram que a diversidade das culturas propostas pode redesenhar o mapa agrícola regional nos próximos anos.
Um imbróglio judicial de grandes proporções envolve o primeiro edifício construído no Centro de Campos, localizado na Rua 13 de Maio. Trata-se de uma dívida herdada da antiga Cerj, depois repassada à extinta Ampla e hoje sob a gestão da concessionária Enel. O valor ultrapassa a casa dos milhões e poderá ter reflexos urbanísticos. A questão está judicializada e deve trazer impactos para a ocupação e o desenvolvimento da área central. O prudente agora é aguardar a definição do sobre esse passivo histórico.
A ex-prefeita de Campos e ex-governadora do Rio, Rosinha Garotinho, resgata um antigo hobby: a pintura de quadros. Sua produção artística ganhará destaque de 2 a 19 de outubro, em exposição no foyer do Teatro Municipal Trianon. O anúncio da mostra foi feito pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, repercutindo além das fronteiras locais. Rosinha promete surpreender pela temática variada e pela autenticidade de sua obra. O evento deve atrair público diversificado e gerar curiosidade sobre essa faceta menos conhecida de sua trajetória pública.
A 33ª edição da Feira de Preços Especiais (Fepe) já é aguardada com grande expectativa. Pela primeira vez no coração de Campos, a Praça São Salvador receberá, de 8 a 12 de outubro, mais de 100 estandes com diferentes segmentos do comércio. Além do vestuário, haverá espaço para móveis, decoração, construção civil, semijoias e beleza, entre outros. O local será coberto por uma megaestrutura e contará ainda com uma ampla praça de alimentação. A CDL aposta que esta será a maior edição da história, reforçando o calendário econômico e comercial da cidade.
O empresário Eike Batista, que já investe em uma nova genética de cana-de-açúcar, ampliou sua estratégia. Agora, planeja uma linha de produção a partir do bagaço da cana misturado com resina, gerando materiais sustentáveis para a construção civil. A proposta é considerada ecologicamente correta e pode abrir novas fronteiras para o setor. A Uenf já possui pesquisas avançadas sobre o tema, o que pode resultar em parcerias locais. O projeto fortalece a ideia de que Campos pode ser protagonista em bioeconomia.
Um novo produto desenvolvido por um empresário campista promete inovar no setor de bebidas: um refrigerante à base de cana-de-açúcar. A proposta já passou por testes e degustações em diferentes versões, surpreendendo pelo sabor. Quem provou descreveu como “sensacional”, acreditando que pode conquistar o gosto dos consumidores em escala nacional. O projeto ainda está em fase de ajustes, mas já desperta interesse de investidores. Caso se concretize, Campos pode se tornar referência também nesse nicho da indústria alimentícia.
Uma nova indústria instalada em Ururaí prepara uma virada de chave para o setor produtivo de Campos. Em novembro, será inaugurado o primeiro módulo da fábrica de motores. Já em dezembro, a empresa fará uma exposição dos seus produtos em Nova York, apresentando seu portfólio. A expectativa é de que essa vitrine abra portas para contratos internacionais e atraia novos investimentos. O município ganha, assim, um protagonismo inédito no setor industrial, reforçando sua capacidade de diversificação econômica.
A indústria que beneficia areia monazítica, relacionada às chamadas terras raras, prepara um novo ciclo de expansão. Depois de consolidar operações na região de Campos, a empresa anunciou que em 2026 instalará uma unidade na Bahia. O movimento é sinal de que o segmento está dando certo e encontrando mercado no Brasil e no exterior. Vale lembrar que a exploração desse recurso era antes controlada pela extinta Nuclemon. Agora, o setor ganha novo fôlego e reforça o potencial da região como polo mineral estratégico.
Há quatro anos, um empresário de Campos decidiu apostar forte na suinocultura. O negócio, inicialmente visto com cautela, se mostrou altamente rentável e hoje já se consolidou. Outros investidores seguem o mesmo modelo, ampliando a criação de suínos no município e regiões vizinhas. O movimento é apontado como uma das tendências mais robustas do agronegócio local. Além de gerar emprego e renda, o setor pode colocar Campos como referência no fornecimento de proteína animal para o Estado e para fora dele.
O setor de corte bovino também está em alta e se prepara para um salto estratégico. Avançam os projetos para implantação de um grande laboratório de genética de gado de alto padrão em Campos. A iniciativa deve colocar a região definitivamente no mapa nacional quando o assunto é qualidade de rebanho. Especialistas afirmam que a tecnologia aplicada permitirá ganhos significativos na produtividade. O empreendimento reforça a imagem do município como espaço fértil para inovação no agronegócio.