Campos desponta na mobilidade elétrica do cenário fluminense. A cidade já soma 16 eletropostos de abastecimento, segundo o portal Carregados, e uma frota que beira 200carros elétricos em circulação. O número pode parecer tímido, mas para uma cidade do interior é um marco de transição energética. Ao lado de Macaé, Campos lidera no Norte Fluminense essa infraestrutura, superando cidades de porte semelhante. O futuro não é distante: já chegou e está sendo carregado na tomada, literalmente.
As regiões Norte e Noroeste Fluminense precisam se unir em torno de duas bandeiras estratégicas. A primeira é o reconhecimento como área semiárida, que abrirá caminho para políticas públicas voltadas ao agro, recursos hídricos e incentivos de crédito. A segunda é a volta dos voos comerciais para os aeroportos de Campos e Macaé, fundamentais para atrair investimentos e manter executivos e técnicos conectados ao resto do país. Não é capricho: é sobrevivência econômica e logística. A mobilização coletiva pode transformar essa agenda em conquista histórica.
Sem o selo de semiárido, o agronegócio, que desponta na região, pode não ir muito longe. Os primeiros cultivos de soja já mostram resultados, enquanto o café ensaia sua retomada com bons olhos no mercado. Mas a falta de suporte governamental pode paralisar esse crescimento. Até a cana-de-açúcar, lavoura já consolidada, pode sofrer impacto sem apoio para conviver com o déficit hídrico. Em vez de avançar, corremos risco de retrocesso. E quando o agro trava, toda a economia regional perde fôlego junto.
Não é exagero: há executivos de ponta pedindo demissão em Campos, Macaé e São João da Barra pela falta de voos domésticos. Profissionais que poderiam fixar raízes aqui não suportam o desgaste logístico de horas na estrada até os aeroportos do Rio ou São Paulo. O resultado? Empresas perdem quadros estratégicos, projetos emperram e o desenvolvimento local fica comprometido. Se já não vamos bem das pernas, agora estamos sem asas para voar. Mobilidade não é luxo: é requisito para segurar gente boa.
As peladas de várzea em Campos dos Goytacazes voltaram a chamar atenção de olheiros nacionais. Não é a primeira vez: talentos locais já foram revelados para grandes clubes, como o Grêmio, e seguiram carreira profissional. Agora, novas promessas surgem em campeonatos amadores, mostrando técnica e garra. Os olheiros estão cada vez mais presentes, anotando nomes e observando desempenhos. O futebol amador da região segue sendo celeiro de bons jogadores. Onde tem bola rolando, tem sempre um futuro craque à espreita.
Os panetones já estão nos supermercados e anunciam que o Natal 2025 começou mais cedo. Mas não são só eles: chocotones, frutas secas, rabanadas prontas e até pernis congelados já ocupam as prateleiras. A temporada natalina é cada vez mais antecipada pelo comércio, que aposta no apelo emocional do consumidor. Comparado a 2024, os preços subiram moderadamente, com destaque para os panetones premium, que encareceram acima da inflação. O clima natalino já invade a economia e aquece os carrinhos de compras.
O J3 Run Fest já tem data confirmada: no dia 5 de outubro, na Avenida Alberto Torres, e promete parar a cidade. O evento não é só uma corrida, sendo celebração de esporte, lazer e cultura urbana. Haverá percursos de 4 km e 8 km, corrida infantil e até a categoria pet, para quem quiser levar o bichinho junto. A expectativa é reunir centenas de atletas e famílias. Campos se prepara para viver um dia diferente, marcado pela saúde e pela diversão coletiva.
O aipim, raiz típica das mesas populares, ganhou status na alta gastronomia. Chefs de São Paulo e Rio já utilizam a mandioca em pratos sofisticados: chips de aipim crocante, purês cremosos e até mousses inovadores. No Rio, restaurantes renomados, como o Oro, de Felipe Bronze, já exploraram receitas com mandioca de forma criativa. Para Campos e região, onde o aipim é abundante, é um prato cheio para unir tradição e modernidade. Da roça ao estrelato, o aipim prova sua versatilidade.