A cada onda, um suspiro. A casa que resiste em Atafona, símbolo da luta contra o avanço do mar, pode estar nos seus últimos capítulos. Já foi cenário de documentário e é tema de um filme previsto para 2026. Mas, antes disso, luta diariamente contra a força da natureza. Se resistir a setembro, viverá mais um verão e, com ele, voltará a ser atração turística e sentimental do balneário. A cada temporada, a casa prova que é mais que paredes: é metáfora de resistência. Se cair, será lenda. Se ficar, será um milagre.
De 1 a 5 de outubro, a Praça São Salvador vai mudar de figurino: recebe a 33ª edição da Feira de Preços Especiais (Fepe), promovida pela CDL de Campos. Serão mais de cem estandes instalados sob uma hiperestrutura que promete transformar a praça num shopping a céu aberto. Para lojistas, é vitrine. Para consumidores, é uma oportunidade. Para a cidade, é símbolo de fôlego econômico. O evento não apenas aquece vendas, mas também renova o espírito de otimismo no comércio local. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), organizadora do evento, aposta alto, e tudo indica que vai fazer história.
O velho Paraíba do Sul voltou ao debate e não exatamente por boas razões. A sangria para abastecer São Paulo e Rio de Janeiro continua, e o interior fluminense, incluindo Campos, começa a ver o risco bater na porta. Sem medidas firmes, em pouco tempo as torneiras podem responder com silêncio. O tema já não é apenas ambiental, mas também econômico, porque água é insumo de tudo: agronegócio, indústria, comércio, vida. Em Campos, a preocupação é real e pede a voz urgente das lideranças regionais. O Paraíba pede socorro e o futuro cobra responsabilidade.
“”O homem é, por natureza, um animal político”. Como bem observado por Aristóteles, é parte da essência humana a atividade em sociedade, e sem ela, ele deixa de ser o que é.
O isolamento é uma fase em que a maioria do planeta se encontra, e mesmo que a possibilidade de se comunicar a distância atenue o problema, a falta de contato físico continua sendo uma enorme adversidade. Além das atividades essencialmente físicas serem impossibilitadas, uma mera conversa é limitada as vozes, no máximo um vídeo do rosto, sendo que expressões corporais e o contato das mãos deixam de ser palpáveis.
Se tratando de um isolamento total, as consequências são ainda mais catastróficas. Metas se tornam insignificantes, pois não existe parâmetro, idéias, devido a falta de fluxo, se tornam inertes, a personalidade deixa de ser única devido as suas características e se torna única devido a quantidade, e sem saber o que os outros sabem de você, você não pode saber quem é.
Sendo assim, não é possível ser feliz em isolamento, pois como ele age em detrimento da comunicação, ele causa o detrimento do ser.”
Rafael Baracat Silva aos 15 anos (2021, durante a pandemia de COVID)
Prepare os tênis, alongue os músculos e deixe espaço para o lazer: vem aí a segunda edição do J3 Run Fest. Na última edição, o evento misturou corrida com cultura e lazer, atraindo público variado e deixando saldo positivo. Agora, a promessa é de um festival ainda maior, com mais participantes, atrações culturais e uma pegada saudável que envolve toda a família. O J3 não é só corrida, é convivência. Campos se prepara para ver atletas amadores e profissionais dividindo espaço com música, gastronomia e alegria. A cidade corre junto e respira novidade.
As distribuidoras de e-commerce em Campos já impressionavam, mas agora resolveram acelerar mais. Só para ter uma ideia, um dos centros de distribuição movimenta 20 mil volumes por dia. É volume para deixar qualquer centro logístico de cabelo em pé. E não para por aí: essas operações estão se expandindo para o setor farmacêutico, de olho em um mercado promissor e estratégico. Campos se consolida como polo de logística no interior, o que significa emprego, arrecadação e relevância no mapa. O que era tendência virou realidade: a cidade virou hub.
O cientista político e professor José Luís Viana da Cruz resolveu dar uma guinada em sua produção. Conhecido por textos densos, análises acadêmicas e reflexões sérias, ele foi parar nas redes sociais com uma pegada de humor. O resultado? Risadas, aplausos e um novo público encantado com sua versatilidade. O professor de terno cedeu espaço ao cronista de bermuda. O que poderia soar estranho virou espetáculo de inteligência e leveza. Campos descobre que, seja no rigor ou na ironia, Cruz é sempre grande. Em qualquer versão, aplaudido.