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Caminhada alerta para diagnóstico precoce de cardiopatia congênita em recém-nascidos

Ação neste domingo (15) reuniu na Uenf médicos, pesquisadores e mães para reforçar importância do ecocardiograma fetal e outros exames preventivos

Saúde Pública
Por Ocinei Trindade
15 de junho de 2025 - 14h43

Apoiadores da Associação Coração é Vida, que reúne mães de crianças cardiopatas (Imagens: Divulgação)

Uma caminhada realizada neste domingo (15), no campus da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos dos Goytacazes, teve o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância do diagnóstico precoce da cardiopatia congênita, condição que atinge o coração dos bebês ainda durante a gestação ou nos primeiros dias de vida. A iniciativa busca incentivar a realização do ecocardiograma fetal, do teste da oximetria e divulgar os principais sinais de alerta que podem indicar alterações cardíacas em recém-nascidos.

Para a cardiologista Erika Porto, ações como essa são fundamentais para ampliar o alcance da informação e salvar vidas. Ela é médica consultora do serviço de cardiologia pediátrica da UTI Neonatal Nicola Albano e do Centro de Pediatria Lília Neves (Ceplin), além de atuar no Hospital Ferreira Machado:

A médica Erika Porto defende o diagnóstico precoce de cardiopatia congênita

“O conhecimento pode salvar vidas. É importante a conscientização coletiva para que mais crianças sejam diagnosticadas e tratadas de forma adequada, desde os primeiros sinais da doença”, reforça.

Pesquisadores, professores da Uenf e pais de crianças cardiopatas

Durante o evento, além de profissionais da área médica e acadêmica, o público contou com a presença de mães de crianças cardiopatas, que integram o grupo Coração é Vida. Uma das principais reivindicações dessas mães, é a criação de um serviço de emergência específico para crianças com problemas cardíacos, semelhante ao que já existe para adultos:

“Um SOS Coração infantil é um sonho que pode representar a diferença entre a vida e a morte para muitas dessas crianças”, conclui a médica Erika Porto.

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