A Faculdade de Medicina de Campos publicou nesta segunda-feira (18) um comunicado em seu site oficial, informando a expulsão do aluno Carlos Eduardo Tavares Aquino Cardoso. Ele estava no 12º período e está preso acusado de feminicídio, pela morte da mãe, atropelada no dia 28 de outubro deste ano. Hoje, está custodiado em Itaperuna.
Na publicação, a FMC declarou que o estudante de Graduação em Medicina passou por processo disciplinar, que resultou no seu desligamento, deferido pelo Diretor Geral da fauldade, professor Edilbert Pellegrini.
“Ressaltamos que todos os procedimentos foram realizados de acordo com o devido rito processual”, disse o comunicado.
Leia abaixo o comunicado na íntegra:
“A Faculdade de Medicina de Campos informa que o estudante do Curso de Graduação em Medicina, Carlos Eduardo Tavares Aquino Cardoso teve o seu desligamento (expulsão) deferido pelo Diretor-Geral da FMC, Professor Edilbert Pellegrini Nahn Junior, após processo disciplinar, que reconheceu que a infração do referido estudante está prevista no art. 129, § 2º, incisos I, V e VI do Regimento Geral da FMC e a penalidade elencada no art. 129, inciso V, do mesmo Regimento. Ressaltamos que todos os procedimentos foram realizados de acordo com o devido rito processual.”
Exercício ilegal da medicina
Em entrevista concedida ao J3News dias após a morte de Eliana Lima Tavares (mãe de Carlos Eduardo), o delegado Carlos Augusto Guimarães revelou que durante o período em que cursava a faculdade, Carlos Eduardo teve ocorrências registradas em delegacias de Campos e Cambuci, por exercício ilegal da medicina.
No último dia 4, a Prefeitura de Campos afirmou ao J3News ao J3 que abriu uma sindicância (saiba mais aqui) para investigar e apurar um possível “esquema de plantões” no hospital de Santo Eduardo, envolvendo Carlos Eduardo Aquino.