A Prefeitura de Campos afirmou ao J3News na tarde desta segunda-feira (4), que abriu uma sindicância para investigar e apurar um possível “esquema de plantões” no hospital de Santo Eduardo, envolvendo Carlos Eduardo Aquino, estudante de medicina preso na semana passada, por matar a mãe atropelada.
Desde a última sexta-feira (1º), circulam pelas redes sociais áudios e prints de conversa, que seriam de Carlos Eduardo pedindo RG e CRM de um médico, para se utilizar dos documentos em um plantão que ele faria em Santo Eduardo.
O áudio fala em esquema com a direção da unidade hospitalar, com uma possível divisão de valores. A reportagem ouviu relatos ainda de que ele também faria plantões se passando por médico, em outra unidade hospitalar do município.
Após a prisão de Cadu, o delegado Carlos Augusto Guimarães, titular da 146ª DP (Guarus) disse que o estudante responde por exercício ilegal da medicina em Campos e Cambuci.
Em nota, o governo municipal declarou que a Fundação Municipal de Saúde não possui convênio com a Faculdade de Medicina de Campos (FMC) ou com a Faculdade Redentor, para ter presença de acadêmicos em ambulatórios ou plantões de ensino em Santo Eduardo.
O município esclareceu também que médico descrito no áudio não faz parte do corpo clínico da unidade de Santo Eduardo, assim como não consta como médico plantonista do posto.
Leia também:
Caso Eliana: Carlos Eduardo Aquino é transferido para Itaperuna