Se caiu na rede social, pode ser peixe ou não. Em tempos de tanta tecnologia disponível e de grande disposição para Fake News que se vê, tanto pode ser peixe quanto jacaré. Depende dos olhos de quem vê. Depende do repertório que se tem. No mais “é só fé, só fé”?
De acordo com o Relatório Digital 2024, os brasileiros passam 9 horas e 13 minutos por dia na internet. É o segundo país no ranking mundial. A África do Sul é o primeiro com 9 horas e 23 minutos.
Nas redes sociais, os brasileiros passam, em média, 3 horas e 37 minutos por dia, o que representa 21,48% do período que passam acordados.
Essa “distração” é uma realidade que, muitas vezes, não é saudável, principalmente para crianças, adolescentes e jovens. Estes, salvo exceções, costumam passar mais de 3 horas como eles mesmos dizem “mexendo no celular”.
Sabe-se que o uso inadequado das redes sociais pode causar uma série de problemas de saúde. A lista de efeitos negativos é imensa: depressão, ansiedade, comparações sociais, sensação de isolamento, tristeza, baixa autoestima, estresse, irritabilidade, impulsividade, dependência digital, problemas de sono… É comum adolescentes, até mesmo crianças e jovens dormirem de madrugada por ficarem na rede por longo tempo.
A ansiedade pela falta do celular é conhecida por nomofobia. Esta palavra tem origem na abreviação do termo em inglês “no mobile” que significa sem aparelho móvel e “fobia” (medo).
Este tema tem sido bastante discutido principalmente em escolas e clínicas de psicologia.
Boa parte dos alunos assistem às aulas interagindo nas redes ao mesmo tempo. Novos tempos? Novos alunos? Outra educação? Essa é uma discussão bem longa para além desse espaço.
De uma coisa tenho certeza e sei que estou em companhia de excelentes especialistas no assunto: em relação a crianças, adolescentes e jovens, o ambiente virtual precisa urgentemente ser bem monitorado pelos responsáveis por eles.
Cuidado! Nesse tipo de rede, pode até cair tubarão com dentes muito bem afiados.
