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Projeto Vias Verdes começa em Campos com plantio de árvores no Trevo do Índio

Local deverá receber 180 árvores nativas da Mata Atlântica

Geral
Por Yan Tavares
30 de agosto de 2024 - 16h54

A Prefeitura de Campos divulgou nesta sexta-feira (30) que deu início ao Projeto Vias Verdes. Mudas de árvores nativas da Mata Atlântica foram plantadas pela Subsecretaria de Meio Ambiente, no antigo Trevo do Índio, situado na entrada da cidade.

A previsão do governo municipal é de que o local receba 180 árvores nativas, entre Ipê Roxo e Ipê Amarelo. O subsecretário de Meio Ambiente, René Justen, enfatizou que o local vai se transformar em um grande bosque:

“É um projeto técnico que a gente trabalhou muito em cima dele e que tem um excelente custo para o benefício da sociedade”, comentou Justen, pedindo à população que ajude a fiscalizar atos de vandalismo.

De acordo com a Prefeitura, as equipes seguirão na próxima terça-feira (3) para a Avenida Arthur Bernardes, que receberá 283 mudas da Palmeira Jerivá.

Lançado em junho deste ano, a iniciativa prevê o plantio de 2.187 árvores, que atingem de 2,50 metros a 3 metros, em 31 vias do município.

De acordo com o governo, o Vias Verdes está sendo custeado com recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente, e executado por uma empresa de Minas Gerais, vencedora da licitação feita pela Prefeitura.

O projeto – A proposta do Vias Verdes prevê o plantio de 21 espécies de árvores nativas, a exemplo do Pau Brasil, Sapucaia, Angelim, Ipê Roxo, Ipê Amarelo, Araçá, Canela Ferrugem e a Palmeira Jerivá.

Entre as vias beneficiadas estão Avenida Alberto Lamego, Arthur Bernardes, Nilo Peçanha, Petrópolis, XV de Novembro, Zuza Mota, além de canteiros e rotatórias do município. A iniciativa promete alcançar uma extensão de 25 quilômetros.

A previsão, segundo o diretor técnico da Subsecretaria de Meio Ambiente, Carlos Ronald, é de que o Vias Verdes seja executado nos próximos seis meses. Concluído o plantio, que inclui a irrigação, são previstos mais seis meses de manutenção, caso alguma muda morra ou sofra depredação.

“A escolha pelas espécies originárias da Mata Atlântica não foi aleatória. Além de fácil adaptação ao meio ambiente, estamos promovendo o resgate dessas espécies”. declarou.