O processo de recuperação e revitalização do Centro Histórico de Campos dos Goytacazes tem sido executado pela Prefeitura Municipal. A Secretaria de Turismo organizou nesta terça-feira (11) uma visita ao local para vistoria de obras e ações desenvolvidas. Parrtciparam representantes das Secretarias de Ordem Pública, Serviços Públicos, Desenvolvimento Humano e Social, Guarda Civil Municipal e Instituto Municipal de Trânsito e Transporte. Empresários e integrantes da Câmara dos Dirigentes Lojistas também estiveram na vistoria da segunda etapa do projeto, que é execução de ações. A primeira etapa constou de levantamento das necessidades na área central.
Para o presidente da CDL Campos, José Francisco Rodrigues, é preciso cobrar do poder público municipal as melhorias necessárias para a recuperação do Centro Histórico. “Precisamos pensar nos comerciantes, na população e no turismo local. A Prefeitura tem feito ações, mas parecem ainda insuficientes, pois a sujeira, o problema de iluminação pública, além das dificuldades com a população em situação de rua permanecem. Temos que promover a união do poder público, setor privado e Justiça para melhorarmos a situação do Centro”, resume.
De acordo com a secretária de Turismo, Patricia Cordeiro, o governo Wladimir Garotinho deve cumprir a execução de obras e melhorias no Centro até setembro. Ela mencionou que a terceira etapa do projeto de revitalização é a ocupação cultural da região, incluindo a recuperação do antigo Hotel Gaspar que servirá de sede para secretarias municipais futuramente. “São muitas demandas no Centro. Por isso há vários secretários reunidos aqui, pois cada um desempenha função específica nesse processo de revitalização. Acreditamos que dentro do prazo legal as ações serão cumpridas, incluindo a restauração do antigo Hotel Gaspar”, citou.
Patrícia Cordeiro acrescentou:
“Os serviços estão sendo entregues, mas dependemos também de ações educativas junto à população. Os prazos de conclusão das etapas podem ser flexibilizados de acordo com o cumprimento de outras demandas no Centro.
O empresário Adel Abul Rejeili atua no comércio da área central há várias décadas. Ele está otimista com a recuperação do Centro Histórico.
“É preciso parcerias. Temos a preocupação e oferecemos propostas ao Governo. Estamos em busca do melhor caminho. É uma situação fácil, não é complicado de se resolver. Não queremos um Centro fragilizado. Acreditamos que vai dar certo”, diz Adel.
A diretora do departamento de Proteção Social e Especial da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, Rosangela Marvila, reconhece o aumento da população em situação de rua em Campos: “Temos quatro locais de acolhimento. Trabalhamos de segunda a segunda. Precisamos intensificar as abordagens, pois há muitos dependentes químicos que precisam de tratamento. Dependemos de várias políticas públicas para enfrentar essa questão”, comentou.
O IMTT também se dedica à recuperação do Centro Histórico com melhorias. “As ações estão sendo capitaneadas pela Secretaria de Turismo, mas outras secretarias estão envolvidas; O IMTT alterou a sinalização horizontal e vertical, além de instalação de novos estacionamentos para motos. Por determinação do prefeito Wladimir, estamos instalando mais câmeras de segurança e monitoramento.
O secretário de Obras, Fabrício Ribeiro, considera a execução das ações de modo positivo. “Estamos restaurando pisos, postes, tampões de bueiros com prioridade. Acreditamos que em 30 dias poderemos concluir essa fase das obras”, disse.
O secretário de Ordem Pública, Maxwell Araújo, informou que ordenamento do espaço da área central é prioridade da pasta no projeto de recuperação do Centro:
“”Fiscalizamos ambulantes sem autorização para trabalhar, uso de bicicletas no Calçadão em operações com a Guarda Municipal. Temos um plantão de 24 horas, mas priorizamos os locais com maior circulação de pessoas, como é o caso da área central”.
A secretária de Serviços Públicos, Simone Muniz, diz que há uma programação diária de limpeza do Centro em dois turnos. “Infelizmente, ainda há problemas de conscientização dos frequentadores. Por exemplo, temos lixo no chão bem próximo de uma papeleira. Já repusemos várias, mas temos problemas com vandalismo. É um desafio diário para tornar o Centro Histórico melhor e mais adequado para todos nós”, conclui.
