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O fio de Ariadne II

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Eliana Garcia
Por Eliana Garcia
9 de junho de 2024 - 7h00

Na mitologia grega, a princesa Ariadne é filha do rei Minos e da rainha Pasífae da ilha de Creta. Ariadne se apaixonou pelo grande herói ateniense Teseu, “o homem forte por excelência”.

A princesa decide se entregar por vontade própria ao Minotauro, meio homem, meio touro, que vivia num labirinto. Esse fato ocorreu porque sua terra natal teria de entregar a Creta, anualmente, sete moças e sete rapazes. Eles seriam oferecidos ao monstro carnívoro.

Nunca ninguém havia saído vivo do labirinto, mas Ariadne teve uma ideia: entraria com Teseu no lugar, entregando a ele uma espada e um fio longo de lã para marcar o caminho e desse modo terem como voltar. Assim foi feito. Teseu venceu o Minotauro e eles saíram vitoriosos do labirinto.

Em troca, o herói deveria casar-se com ela.

Metaforicamente, o que significa o “fio de Ariadne” tão presente nos estudos filosóficos e psicológicos?

Geralmente, é uma expressão usada para indicar a resolução de um problema por meio de uma maneira inteligente, lógica que chega a ser vista como simples por alguns. Depende dos olhos que se tem.

Mas nos lembra também o fio condutor da nossa vida e/ou os fios que vão tecendo a teia da nossa existência.

A vida nos apresenta diferentes “labirintos”.

Precisaremos de muitos “fios de Ariadne” para vencer tantos problemas, conflitos, angústias, guerras e eventos climáticos extremos que têm assolado o mundo contemporâneo.

 Quais seriam esses fios? O CONHECIMENTO é um deles, sem dúvida.