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Convivendo com a rinite alérgica

Apesar de não apresentar gravidade, condição exige cuidados diários para a vida toda

Saúde
Por Nelson Nuffer (Estagiário)
12 de maio de 2024 - 0h01
Sem cura|Condição acomete de 10% a 25% das pessoas (Foto: Freepik)

A rinite é uma condição comum que acompanha grande parte das pessoas, podendo ser alérgica e não alérgica, sendo conhecida pelos desconfortos dos seus sintomas como obstrução nasal, coriza, espirros, coceira no nariz, garganta ou olhos e diminuição da capacidade de sentir cheiros. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a rinite alérgica acomete cerca de 10% a 25% das pessoas e não tem cura, sendo possível apenas prevenir e controlar as crises.

Dados do MS destacam que a rinite é uma doença inflamatória das mucosas, que são o revestimento interno do nariz, e as causas alérgicas aparecem quando ocorrem irritações ao entrar em contato com determinadas substâncias, ou a não alérgica, provocada por infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, além de alguns tipos de medicamentos e hormônios e problemas como o refluxo gastroesofágico.

Para quem sofre com a rinite alérgica, os inimigos são vários e estão por todos os lados no dia-a-dia: pelos de animais, mofo, pólen, perfumes, fungos, alguns alimentos e medicamentos, bactérias, vírus, ácaros e até as mudanças de temperatura.

À medida do possível, o recomendado após o diagnóstico de rinite alérgica é identificar quais substâncias ou situações são os gatilhos para que a pessoa possa evitar o contato ou estar preparada para a possível crise. Apesar de não haver cura para a condição, o acompanhamento médico pode trazer abordagens medicamentosas para aliviar os sintomas, além da possibilidade do uso de vacinas antialérgicas. É importante destacar que tanto os medicamentos como as vacinas devem ser prescritos por um médico para que se possa utilizar a dosagem recomendada.

A vida com a rinite
Para quem tem a rinite alérgica ou convive com alguém que tenha, o cuidado para evitar ácaros é uma das primeiras atitudes para evitar a condição. Como principal agente causador de alergias respiratórias, o ácaro se alimenta dos resíduos de descamação da pele e se espalha, principalmente, em peças de pano da casa, como lençóis, travesseiros, tapetes, cortinas e bichos de pelúcia. Manter o ambiente limpo, bem ventilado e ensolarado é a regra mais básica.

O Ministério da Saúde também lista recomendações, destacando, principalmente, o cuidado com a limpeza dos ambientes, pontuando preferência de uso de aspiradores com filtro e o uso de pano úmido para remover o pó dos móveis e do chão. Além disso, buscar usar máscaras na hora de fazer a faxina.

Buscar um estilo de vida saudável também é fundamental para lidar com a doença, praticando atividade física, evitando fumar e moderando na bebida, além de ter cuidados com os alimentos da dieta. E para quem passa muitas horas em locais com ar condicionado, é imprescindível tomar bastante água.