A cerimônia de posse dos seis novos vereadores aconteceu no início da tarde desta terça-feira (9), na Câmara Municipal de Campos. O presidente da Casa Legislativa Rodrigo Bacellar presidiu o evento, que contou com a presença de amigos e familiares dos novos membros. Antes de assumirem seus cargos, André Oliveira (MDB), Álvaro César (MDB), Beto Abençoado (PL), Fabinho Almeida (União), Jorginho Virgílio (União) e Tony Siqueira (PL) participaram da cerimônia de diplomação no cartório da 76ª Zona Eleitoral do município.
Conforme declarado por Bacellar, após a posse dos novos membros, as atividades retornarão à normalidade nesta quarta-feira (10). “Como eu sempre disse, justiça a gente só acata, a gente não discute. Hoje, enfim, aconteceu a posse dos vereadores. Na sessão de amanhã, tudo volta ao normal, com os 25 presentes. Como eu falei para alguns já, tem que chegar regaçando as mangas, mostrando serviço. É muito pouco tempo até a eleição, para quem quer concorrer novamente. Então, tem que chegar de forte, firme, com projetos bons para a população, cada um defendendo o seu ideal, seja base de governo ou oposição”, afirmou o presidente da Câmara.
A diplomação dos seis novos vereadores aconteceu no início da tarde desta terça-feira (9) em uma solenidade no cartório da 76ª Zona Eleitoral, em Campos. Após a diplomação, eles seguiram para a Câmara onde foram empossados como membros do legislativo.
Na última quinta-feira (4), uma audiência pública foi realizada na sede no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), onde ocorreu a nova totalização dos votos das Eleições 2020 de Campos. O procedimento foi necessário em decorrência da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que acolheu recursos que abordavam uma fraude ligada à cota de gênero envolvendo partidos.
André de Oliveira
“Diplomação essa que já era muito esperada por todos nós. A gente participou de um processo eleitoral de forma correta e a gente identificou que alguns partidos burlaram a quota de gênero e hoje a justiça está sendo feita, a gente está sendo diplomado e já já estaremos tomando posse na Câmara dos Vereadores.
Carlos Alberto Guimarães (Beto Abençoado)
“É um pouco tardio, mas este será um ano bem agitado, ano de eleição, muito trabalho. A cidade está em uma crescente muito grande, então requer muita dedicação e muito trabalho de todos os vereadores. Essa vai ser a nossa pauta”.
Tony Siqueira
“A gente vai estar aí visitando as unidades de saúde o máximo que der. O tempo é muito curto, a gente ainda tem uma campanha pela frente. Então, vamos fazer o possível para ajudar a gestão o máximo possível para atender à população da melhor forma”.
Álvaro César
“Primeiro, eu quero agradecer a Deus por mais um mandato. Vai ser o quarto mandato que exerço na minha cidade querida. Eu quero continuar ajudando a população de Campos com várias leis importantes, trazendo recursos de Brasília para a nossa cidade, como eu fiz no mandato passado. Se Deus quiser, vamos continuar e vai dar certo”.
Jorginho Virgílio
“Tenho o objetivo de dar continuidade ao nosso trabalho iniciado no último mandato que fizemos. Infelizmente, esse processo fez com que a gente ficasse três anos e três meses fora do mandato que era nosso, a justiça acabou reconhecendo isso. Quero dar continuidade, fazer um bom mandato, olhar pelas pessoas, pela cidade. Isso é o que as pessoas podem esperar de mim”.
Fabio Almeida
“A gente vai dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo feito num período anterior, que nós entramos como suplente de Marcão, focado em fiscalização, projeto de lei, melhorar a qualidade de vida da população de Campos”.
No dia 20 de março, a ministra Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em decisões monocráticas em duas ações judiciais acolheu recursos que abordavam uma fraude ligada à cota de gênero nas eleições municipais de 2020 em Campos. Como resultado, os mandatos dos vereadores Maicon Cruz, Pastor Marcos Elias, Marcione da Farmácia, Rogério Matoso, Bruno Vianna e Nildo Cardoso foram cassados. Na época dos fatos, esses parlamentares estavam filiados aos partidos PSC, DEM e PSL, que posteriormente alteraram suas denominações.
A discussão sobre a cassação dos vereadores dizem respeito a falta de cumprimento pelo partido da lei que institui um número mínimo de candidatas mulheres nos processos eleitorais em todas as esferas.
Apesar da cassação, não há uma inelegibilidade imposta aos vereadores cassados, o que permite que eles concorram às eleições de outubro.
