Profissionais da área de saúde se reuniram neste sábado (19), em Campos dos Goytacazes, para participação do último dia do Simpósio de Urologia e Uro-Oncologia do Norte Fluminense (clique aqui), iniciado na sexta-feira (18). O evento é realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia-RJ e pelo Instituto do Câncer (Grupo IMNE). Os organizadores informaram que mais de 150 pessoas se inscreveram para acompanhar palestras e discussões com mais de 30 profissionais de diferentes áreas. Foram abordados temas referentes a tratamentos de pacientes urológicos e oncológicos, pesquisas científicas e novidades na área de tecnologia.
Para o médico urologista e presidente da comissão científica, Guilherme Calvão, o resultado do simpósio em Campos foi considerado muito positivo e inovador.
“A gente ficou feliz demais com o resultado. Foram dois dias de muita experiência trocada, palestras maravilhosas, sala cheia o tempo inteiro. Foram 150 inscritos em um congresso que se esperava há 25 anos, em Campos. Muitos eventos grandes durante a pandemia foram transformados em 100 % virtual. Hoje, há tendência de se transformar em congressos mistos. A pandemia pelo menos permitiu a evolução da tecnologia para que essas pessoas pudessem participar à distância. Há pessoas que são sumidades internacionais no assunto e há dificuldade logística de trazer, mas elas conseguem participar on-line. Talvez, num próximo passo para o nosso evento, seja ter realmente uma transmissão ao vivo com algum palestrante internacional, permitindo a discussão em tempo real. Estamos satisfeitos com o simpósio”, comentou.
Na manhã deste sábado (19), discussões foram promovidas com a participação 13 profissionais médicos, cirurgiões, enfermeiros e fisioterapeutas. Os módulos “Urolítiase” e “ITU e Disfunção Miccional” foram moderados pelos urologistas Francis Khouri e Guilherme Calvão. O Fórum de Urologia e Uro-Oncologia do Norte Fluminense deu espaço ainda a jovens médicos residentes em cirurgia geral e urologia, como os recém-formados Elias Albernaz, Julliah Ferandes e Cássio Ataíde.
“Eu faço residência em cirurgia geral no Hospital Álvaro Alvim. Este evento para o médico residente é muito importante. Pela cirurgia geral, geralmente fica muito mais na parte técnica. Eu acredito que esse evento seja de fundamental importância para a gente conseguir querer seguir nessa especialidade. Eu vou palestrar sobre como é a vida de um residente de cirurgia geral. Tem sido um desafio e uma experiência muito engrandecedora”, diz Julliah.
O médico residente da Beneficência Portuguesa, Elias Albernaz, se sentiu realizado com a participação no simpósio em Campos. “É muito bom estar aqui com profissionais de excelência. Digo que eu escolhi a urologia antes da cirurgia. Para a gente ser urologista, tem que fazer cirurgia geral antes. Há muitas novas tecnologias. Eu estou no lugar certo, no congresso certo, e quero seguir na urologia”, comenta.
Para o médico e coordenador do Serviço de Urologia do Hospital Geral de Guarus, Felipe Martins, o simpósio vai auxiliar profissionais da saúde, além de pacientes que recebem tratamentos.
“Coordeno também o programa de atenção integral à saúde do homem do município, ligado à Secretaria de Saúde. Esse evento foi uma novidade para nós. É um grande salto na possibilidade da gente ter mais ciência no interior. É uma maneira de reforçar, de fortalecer o interior do Estado. Fiz uma palestra sobre hormonologia. Meu tema específico foi os implantes hormonais, que é outro assunto que é moda atualmente, são os famosos chips que as pessoas falam, o chip da beleza. Este chip hormonal, na realidade é uma tecnologia antiga que está sendo retomada com muito sucesso e com um aproveitamento muito bom. Apesar de ser uma tecnologia antiga, é uma tecnologia que passou por uma renovação e que está sendo muito bem aproveitada no momento. A gente só tem a agradecer a todos, principalmente ao Grupo IMNE equipe do OncoBeda”, conclui.
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