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Mais de 150 pessoas participam do Simpósio de Urologia e Uro-Oncologia, em Campos

Evento durou dois dias e contou com mais de 30 palestras e discussões cientificas; o Instituto do Câncer do Norte Fluminense é um dos realizadores

Saúde
Por Ocinei Trindade
19 de agosto de 2023 - 12h03

Auditório lotado do Soho Hotel neste sábado (19) com participantes do Simpósio do Norte Fluminense (Fotos J3News)

Profissionais da área de saúde se reuniram neste sábado (19), em Campos dos Goytacazes, para participação do último dia do Simpósio de Urologia e Uro-Oncologia do Norte Fluminense (clique aqui), iniciado na sexta-feira (18). O evento é realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia-RJ e pelo Instituto do Câncer (Grupo IMNE). Os organizadores informaram que mais de 150 pessoas se inscreveram para acompanhar palestras e discussões com mais de 30 profissionais de diferentes áreas. Foram abordados temas referentes a tratamentos de pacientes urológicos e oncológicos, pesquisas científicas e novidades na área de tecnologia.

Para o médico urologista e presidente da comissão científica, Guilherme Calvão, o resultado do simpósio em Campos foi considerado muito positivo e inovador.

Urogista e presidente da Comissão Científica do Fórum, Guilherme Calvão

“A gente ficou feliz demais com o resultado. Foram dois dias de muita experiência trocada, palestras maravilhosas, sala cheia o tempo inteiro. Foram 150 inscritos em um congresso que se esperava há 25 anos, em Campos. Muitos eventos grandes durante a pandemia foram transformados em 100 % virtual. Hoje, há tendência de se transformar em congressos mistos. A pandemia pelo menos permitiu a evolução da tecnologia para que essas pessoas pudessem participar à distância. Há pessoas que são sumidades internacionais no assunto e há dificuldade logística de trazer, mas elas conseguem participar on-line. Talvez, num próximo passo para o nosso evento, seja ter realmente uma transmissão ao vivo com algum palestrante internacional, permitindo a discussão em tempo real. Estamos satisfeitos com o simpósio”, comentou.

Os módulos “Urolítiase” e “ITU e Disfunção Miccional” foram debatidos no sábado

Na manhã deste sábado (19), discussões foram promovidas com a participação 13 profissionais médicos, cirurgiões, enfermeiros e fisioterapeutas. Os módulos “Urolítiase” e “ITU e Disfunção Miccional” foram moderados pelos urologistas Francis Khouri e Guilherme Calvão. O Fórum de Urologia e Uro-Oncologia do Norte Fluminense deu espaço ainda a jovens médicos residentes em cirurgia geral e urologia, como os recém-formados Elias Albernaz, Julliah Ferandes e Cássio Ataíde.

“Eu faço residência em cirurgia geral no Hospital Álvaro Alvim. Este evento para o médico residente é muito importante. Pela cirurgia geral, geralmente fica muito mais na parte técnica. Eu acredito que esse evento seja de fundamental importância para a gente conseguir querer seguir nessa especialidade. Eu vou palestrar sobre como é a vida de um residente de cirurgia geral. Tem sido um desafio e uma experiência muito engrandecedora”, diz Julliah.

Jovens médicos residentes também se destacaram no encontro

O médico residente da Beneficência Portuguesa, Elias Albernaz, se sentiu realizado com a participação no simpósio em Campos. “É muito bom estar aqui com profissionais de excelência. Digo que eu escolhi a urologia antes da cirurgia. Para a gente ser urologista, tem que fazer cirurgia geral antes. Há muitas novas tecnologias. Eu estou no lugar certo, no congresso certo, e quero seguir na urologia”, comenta.

Para o médico e coordenador do Serviço de Urologia do Hospital Geral de Guarus, Felipe Martins, o simpósio vai auxiliar profissionais da saúde, além de pacientes que recebem tratamentos.

Felipe Martins coordena o Serviço de Urologia do HGG

“Coordeno também o programa de atenção integral à saúde do homem do município, ligado à Secretaria de Saúde. Esse evento foi uma novidade para nós. É um grande salto na possibilidade da gente ter mais ciência no interior. É uma maneira de reforçar, de fortalecer o interior do Estado. Fiz uma palestra sobre hormonologia. Meu tema específico foi os implantes hormonais, que é outro assunto que é moda atualmente, são os famosos chips que as pessoas falam, o chip da beleza. Este chip hormonal, na realidade é uma tecnologia antiga que está sendo retomada com muito sucesso e com um aproveitamento muito bom. Apesar de ser uma tecnologia antiga, é uma tecnologia que passou por uma renovação e que está sendo muito bem aproveitada no momento. A gente só tem a agradecer a todos, principalmente ao Grupo IMNE equipe do OncoBeda”, conclui.

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