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Firjan NF avalia reabertura da Ponte Alair Ferreira em Campos

Entidade destaca o empenho ao longo de um ano para que Prefeitura, concessionária e ANTT liberassem o acesso

Trânsito
Por Ocinei Trindade
25 de dezembro de 2021 - 18h51
Rua Lindolfo Braga, em Guarus, com acesso à Ponte Alair Ferreira interrompido (Foto Carlos Grevi-Arquivo)

A Firjan Norte Fluminense elogiou a decisão de reabertura da Ponte Alair Ferreira, em Campos dos Goytacazes, anunciada pela Prefeitura na quinta-feira, 23, (clique aqui). O acesso à ponte em Guarus estava fechado há cerca de um ano por conta de obras inacabadas em ruas do entorno. Após reunião com representantes da Arteris Autopista Fluminense, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do governo municipal, o presidente da Firjan NF, Francisco Roberto Siqueira, ressaltou a defesa da entidade para resolver uma série de problemas na cidade com transporte e trânsito, desde o fechamento da ponte. 

“A Firjan e outras entidades cobravam do poder público municipal uma solução para resolver o transtorno causado pelo fechamento da Ponte Alair Ferreira, em Guarus. Ali há o encontro de duas rodovias federais, a BR-101 e a BR-356. Foi muito importante a decisão de reabertura, pois reivindicávamos melhorias no trânsito, sobretudo de produtos transportados por caminhões de carga. A Firjan NF está focada nos problemas da região, abrangendo nove municípios. Termos um diálogo permanente com as instituições e o governo é de sua importância”, diz o presidente da Firjan NF, Francisco Siqueira.

Presidente da Firjan NF, Francisco Siqueira

Para o conselheiro da Firjan e presidente da Associação das Indústrias da Codin (AIC), Lucas Vieira, era incompreensível a Ponte Alair Ferreira estar com acesso fechado há tanto tempo. “Nós da Firjan fizemos diversas solicitações à ANTT e à Arteris Fluminense, além da Prefeitura de Campos neste período de um ano. A própria ANTT constatou que devido à ponte estar situada em trecho urbano, caberia ao poder público municipal assumir a solução do problema. As obras foram iniciadas no fim da gestão de Rafael Diniz e ainda não estavam concluídas”, destaca.

Lucas Vieira é conselheiro da Firjan e presidente da Codin

Lucas Vieira abordou alguns transtornos causados no trânsito de Campos com o acesso da Alair Ferreira interrompido. “A Ponte General Dutra há cerca de um ano está em pista dupla. Muitas carretas não querem vir para Campos cobrando apenas uma diária, pois levam duas horas só para atravessar a cidade. Há empresário que não se instala no distrito industrial porque não existia previsão de resolver o problema”, disse.

Ponte General Dutra há um ano passou a ter mão dupla com o fechamento da Ponte Alair Ferreira

Obras e relicitação

A última reunião da Firjan NF com os representantes das instituições aconteceu na quinta-feira (23) de modo remoto. O Grupo Paritário de Trabalho da BR-101 é responsável por monitorar a concessão da rodovia federal na região. A concessionária Arteris Fluminense foi cobrada por entidades e prefeituras  quanto à manutenção da estrada. A ANTT  apontou algumas obras que deverão acontecer até a relicitação ser concluída.

Ponte Alair Ferreira quando estava em funcionamento (Foto; Arquivo)

O uso da Ponte General Dutra em mão dupla e a reabertura da Ponte Alair Ferreira foram destaques no encontro virtual. Representantes do setor produtivo de Campos e Macaé reclamaram de informações desencontradas sobre obras inacabadas e manutenção da rodovia, enquanto o processo de relicitação não é concluído. “Esperamos que os encontros aconteçam mais vezes e de forma regionalizada”, disse o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Siqueira.

Reunião virtual com Firjan, ANTT, Arteris e outras entidades

A Arteris Fluminense defende que fez melhorias na rodovia que  incluem 126 quilômetros duplicados – de um total de 177 km –, além da redução de 56% em acidentes fatais entre 2010 e 2020, alcançando a meta da ONU para um trânsito mais seguro. Sobre a relicitação, foram cumpridas quatro etapas. Está pendente a aprovação do presidente da República, que deve acontecer em até dois meses. Depois disso, o processo retorna à ANTT para que seja feito um aditivo ao contrato, no qual serão indicadas as obras que serão concluídas pela atual concessionária até a relicitação ser iniciada.

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