Trata-se do ‘hotelzinho’, que nada mais é do que um local para os pais deixarem seus filhos durante o dia e até pernoitar se preciso for.
Detalhe: nesses locais é permitida inclusive a realização pelos alunos, das atividades escolares, mediante supervisão dos profissionais lá estabelecidos.
Porém, no mesmo decreto, no Artigo 5º, as aulas em estabelecimentos públicos e particulares continuam suspensas até que um estudo de impacto do retorno presencial seja apresentado. IMPACTO esse, que não foi realizado para que o hotelzinho fosse liberado.
Dentro desse contexto, vejo como inapropriado e perigoso a liberação do sistema de hotelzinho, estando às creches e escolas proibidas de funcionarem.
Nesses hoteizinhos há contato entre os profissionais e entre as crianças. Pergunto: não estamos expondo adultos e crianças ao mesmo risco de contágio pelo Coronavírus se estivessem às escolas abertas?
Entendo que a Secretaria de Educação municipal precisa se manifestar o quanto antes, pois o decreto, nesse ponto, se mostra contraditório e a sua interpretação pela sociedade pode gerar riscos desnecessários aos profissionais e às crianças. A pandemia não acabou!