Como forma de celebrar a 368ª Festa do Santíssimo Salvador, o Museu Histórico de Campos dos Goytacazes (MHCG), preparou a Live Especial “Entre a Fé, História e Tradição da Festa do Santíssimo Salvador”, que abordará a história do padroeiro da cidade, o porquê de a comemoração ser realizada todo dia 6 de agosto, além de outras curiosidades. O papo virtual acontecerá nesta quinta-feira (6), às 19h15, com a participação do Bispo Dom Roberto Francisco Ferrería Paz e Graziela Escocard, diretora do MHCG, no Facebook oficial do Museu.
A Festa do Santíssimo Salvador tornou-se tradicional no município, e de acordo com documentos da Cúria Diocesana de Campos, as comemorações acontecem desde 1652, e completará no dia 06 de agosto de 2020 seus 368 anos. Além disso, ocorreu a construção da Igreja Matriz, por Salvador Corrêa de Sá e Benevides, que restringiu a data a uma manifestação religiosa, com procissões e missas celebradas em louvor ao padroeiro da capitania e depois, do município.
Segundo Graziela Escocard, a data 6 de agosto foi escolhida pois possui um significado para os cristãos, tido para eles como o dia da Transfiguração de Jesus, considerado um dos milagres que se encontram nos Evangelhos. Dessa forma, é um dos cinco marcos da vida de Cristo, junto ao Batismo, a Crucificação, a Ressurreição e a Ascensão.
“Neste milagre, ocorreu a Transfiguração de Jesus no topo da montanha Tabor, na Galileia, revelando sua natureza humana e ao mesmo tempo sua divindade. Segundo as Escrituras, uma nuvem surgiu e encobriu os apóstolos de sombra, ouvindo-se as palavras: “Este é o meu Filho, o Escolhido; a Ele dai toda atenção!” O milagre reforçou a identificação de Jesus como o Messias e preparou os apóstolos para o que viria adiante. Com isso, em nossa live especial iremos desmistificar o São Salvador, que não é santo, mas sim, o próprio Jesus Cristo, o filho de Deus, que foi sacrificado para salvar a humanidade (na versão do cristianismo enquanto religião instituída pelo apóstolo Paulo). O que pode gerar uma grata surpresa para muitos, pois a maioria da população campista acredita que o São Salvador seja um santo”, disse Graziela.