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Rio celebra desmatamento zero na Mata Atlântica

Os dados são da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Meio Ambiente
Por ASCOM
2 de junho de 2019 - 12h26

Dados mostraram o bom desempenho do RJ em relação à proteção à Mata Atlântica (Foto: Divulgação)

O Rio de Janeiro comemora um resultado expressivo: o estado registrou nível de desmatamento zero na Mata Atlântica, ou seja, apresentou supressão de floresta abaixo de cem hectares ou um quilômetro quadrado. Os dados são do Atlas da Mata Atlântica, iniciativa da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora o bioma desde 1985.

O atlas também releva que, no Rio, entre 2017 e 2018, foram desmatados 18 hectares desse bioma, enquanto que, no período anterior (2016/2017), foram suprimidos 49 hectares de floresta.

Para a diretora da Fundação SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, o resultado positivo tem relação com ações como o projeto Olho no Verde, uma iniciativa da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade.

O Olho no Verde tem como principal objetivo o combate ao desmatamento ilegal por meio da incorporação da tecnologia do imageamento por satélite e de processamento de dados espaciais. O projeto é capaz de identificar desmatamentos a partir de 200 metros quadrados.

A fiscalização envolve a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, por meio da Superintendência Integrada de Combate aos Crimes Ambientais, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio das superintendências regionais do Inea, as equipes das unidades de conservação estaduais e a Coordenadoria Geral de Fiscalização do Inea; o Comando de Polícia Ambiental (CPAm) e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

De janeiro a maio deste ano, foram realizadas 116 vistorias motivadas por alertas do monitoramento Olho no Verde, sendo que, deste montante, 73 fiscalizações confirmaram e coibiram o desmatamento da Mata Atlântica.

“As atividades desenvolvidas pela Secretaria para coibir o desmatamento, como monitoramento da vegetação nativa por satélite, incremento das ações de fiscalização e autuação ao desmatamento ilegal, somadas às ações para a conservação, como a criação, ampliação e gestão de áreas legalmente protegidas, são responsáveis pelos resultados positivos para a proteção do bioma no estado”, afirmou a secretária do Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro.