Mariana foi denunciada pelo MPRJ por causar a morte de Fátima Santos de Oliveira em decorrência da aplicação de silicone industrial nas nádegas da vítima, no dia 16 de março de 2018. O laudo de necropsia confirmou que o procedimento estético foi a razão da morte.
De acordo com o Ministério Público fluminense, Mariana assumiu o risco de matar ao realizar a aplicação da substância, mesmo sem possuir formação biomédica e, portanto, conhecimento técnico para a função. Segundo as investigações, ela também prescreveu medicações à vítima após tomar ciência das complicações provocadas pelo procedimento.
Ainda segundo a denúncia, ao menos entre o fim de 2017 e março de 2018, Mariana exerceu a profissão de médica ilegalmente, sem registro profissional ou formação, aplicando silicone industrial em diversas pessoas, com o objetivo de obter lucro financeiro.
A falsa médica foi denunciada por homicídio doloso e exercício ilegal da medicina, de acordo com os artigos 121, caput e 282, parágrafo único, na forma do artigo 69, todos do Código Penal brasileiro.