Modelo original varia entre R$249 e R$449 em Campos (Foto:Reprodução)
Faltando poucos dias para a Copa do Mundo na Rússia, está difícil de encontrar camisas do modelo atual da Seleção Brasileira de Futebol, em Campos. Modelos antigos também são raridades. Pode parecer que a procura dos torcedores tem sido intensa. Ao contrário. Há pouca procura e quase nada para vender. Pesquisando diversas lojas da cidade, constatou-se que maioria não têm o produto disponível. Comerciantes disseram que fizeram pedidos, mas a greve dos caminhoneiros afetou a entrega. Eles esperam reverter a situação.
Por telefone, pesquisamos sete lojas tradicionais que vendem material esportivo em Campos. Apenas duas tinham camisas da Seleção Canarinho. Mesmo assim, com um certo limite. Em um dos estabelecimentos, só havia modelos antigos ou retrô avaliados em R$59 e R$129. O proprietário explica que as camisas não são originais da marca Nike, fabricante e patrocinadora oficial dos uniformes esportivos do Brasil. Porém, garante que os produtos são licenciados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e de boa qualidade. Ele disse a procura de clientes pela camisa do Brasil tem sido pequena.
“Até fizemos pedidos do modelo atual do uniforme da Seleção, mas ainda não recebemos. Para piorar, teve a paralisação dos caminhoneiros. Isto prejudicou a entrega de encomendas. Não posso garantir quando chegarão até à loja”, explica o lojista Fabiano Urubu.
Em outra loja, que funciona no maior shopping center da cidade, há camisas originais para vender, mas não de todos os tamanhos. Segundo um vendedor, muitos pedidos têm sido feitos pela internet na loja virtual. Uma camisa original mais barata está custando R$249,99. Já o modelo mais caro com o nome de um dos jogadores da Seleção pode valer R$449,99. Quem pretende comprar pela internet, além de pagar pelo frete, vai ter que contar com a sorte para receber a tempo o produto em casa, pois a Copa do Mundo da Rússia começa no dia 14. A estreia do time do Brasil conta a Suíça será no dia 17, às 15 horas.
De acordo com vendedores e comerciantes da cidade, os pedidos das camisas da seleção de futebol foram feitos com antecedência, mas os fabricantes atrasaram e não entregaram ainda o material. A vendedora Daniele Soares disse estar surpresa com o fraco movimento este ano. “É um produto que só tem saída de quatro em quatro anos. Antes da greve dos caminhoneiros, a procura de gente interessada em comprar não era grande. Ainda não recebemos as camisas, mas vamos torcer para que cheguem a tempo e os torcedores se animem também”, conclui.
