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Avanço do mar volta a assustar moradores de Atafona; veja vídeo

Força das ondas destruiu parte de uma rua e ameaça casas

Região
Por Thiago Gomes
9 de abril de 2018 - 17h45

Maré e frente fria deixaram mais mais agitado (Foto: Reprodução/ Facebook)

O mar voltou a assustar os moradores de Atafona, em São João da Barra. De acordo com o coordenador de Defesa Civil do município, Adriano Assis, o fenômeno atingiu a faixa marítima que compreende as mediações do antigo prédio do Julinho até o Pontal. O mar mais agitado que o costume, ainda segundo ele, seria resultado da maré da última Lua Nova potencializada por uma frente fria que chegou à região.

O mar nunca havia chegado tão perto da casa de Sônia Ferreira como desta fez. “Faltou um passo para a água atingir nossa calçada”, comentou ela, que disse estar apreensiva e assustada com o fenômeno.

Sônia, que mora em uma mansão na esquina da Avenida Nossa Senhora da Penha com a beira-mar, conta que nos últimos dias o mar ficou mais tranquilo, mas a rua segue interditada pela Defesa Civil, já que parte dela foi levada pela força das ondas. O auge do suto ocorreu no último dia 31.

“Seguimos com fé em Deus e em Nossa Senhora da Penha”, disse Sônia, que mora quase em frente ao lendário Prédio do Julinho, que em abril de 2008 perdeu a luta conta o mar.

Ainda de acordo com Adriano Assis, a Defesa Civil segue monitorando a área atingida.

Nos anos 80, a maior casa já construída em Atafona, de propriedade dos donos da extinta Usina São João, foi engolida pelo mar. Ela tinha pelo menos 15 quartos e outras dependências, como salão de jogos. De acordo com a Prefeitura de São João da Barra, a erosão costeira já consumiu cerca de 450 casas e pontos comerciais e aproximadamente 15 ruas desde a década de 1970, época em que o problema começou.

Veja imagens do mar em Atafona gravadas em Atafona: