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Crime de Ana Paula Ramos terá reconstituição na tarde desta terça-feira

Luana teria acordado pagar R$ 2.500 para que dois assassinos cometessem o assassinato

Campos
Por Redação
9 de outubro de 2017 - 15h41
Ana Paula Ramos cursava Marketing em uma instituição particular de Campos (Foto: reprodução)

Ana Paula Ramos cursava Marketing em uma instituição particular de Campos (Foto: reprodução)

O crime que vitimou a jovem Ana Paula Ramos, de 25 anos terá um novo capítulo na tarde desta terça-feira (10), quando haverá uma reconstituição do crime. A ação que teve a iniciativa  do delegado titular da 146ª Delegacia Legal de Guarus, Luis Maurício Armond, será ás 15h e sairá da delegacia.

Na reconstituição estarão presentes o Ministério Público, a equipe da Polícia Civil a 146ª delegacia, a Polícia Militar, a Guarda Civil Municipal de Campos e os acusados do crime, Luana Sales, Igor Magalhães de Souza e Wermison Siguimaringa Ribeiro.

Ana Paula foi baleada no final da tarde do dia 19 de agosto, na Rua Comendador Pinto, em uma praça, no Parque Rio Branco, em Guarus. As primeiras informações davam conta de que a vítima, que estava acompanhada da cunhada – Luana Sales – teria sido vítima de uma tentativa de latrocínio, mas depois foi revelado que a cunhada teria encomendado a morte da universitária.

Luana teria acordado pagar R$ 2.500 para que dois assassinos cometessem o crime de modo que parecesse um latrocínio (roubo seguido de morte) e, assim, extinguissem demais suspeitas. Antes do atentado, a cunhada já teria acertado R$ 2 mil e o restante seria pago após o episódio. Além de Luana, outros três homens estavam envolvidos no esquema — os dois executores, tratados inicialmente como assaltantes; e um terceiro, que seria o responsável por fazer a ligação entre a cunhada e os outros dois.

coletiva-146-dp-armond-caso-ana-paula-silvana-rust-150No dia do crime, a cunhada teria levado Ana Paula até a praça do Parque Rio Branco onde aconteceu o crime, sob a justificativa de visitar um terreno e experimentar o vestido que Luana usaria no casamento de Ana Paula, em que seria madrinha. As duas teriam parado para tomar um sorvete nessa praça quando a vítima foi abordada pelos executores. Eles teriam pedido o celular da moça, que o entregou sem reagir, mas ainda assim foi alvejada com três tiros — dois no tórax e um na cabeça.

No dia seguinte, a Polícia Militar localizou e prendeu um dos atiradores, Igor Magalhães de Souza, de 20 anos, Na noite do dia (21) os policiais encontraram o segundo executor do crime, Wermison Carlos Sigmaringa Ribeiro, de 19 anos, em uma residência na praia de Santa Clara, em São Francisco de Itabapoana. Além de confessar o fato, W.C., como seria conhecido, também apontou Luana como a mandante do crime. Ele disse ter recebido a quantia, enterrado o celular usado para esquematizar o assassinato e fugido para a praia.

Na manhã do dia 22, os policiais prenderam o terceiro suspeito, que seria o homem no qual Luana contratou para fazer a mediação entre ela e os executores. Marcelo Henrique Damasceno de Medeiros, de 25 anos, era namorado de uma amiga de Luana e foi localizado no Parque Santa Clara, em Guarus. Marcelo contou aos policiais civis que a suposta mandante teria dito que Ana Paula estaria “maltratando” uma criança de quatro anos e, por isso, deveria morrer. No entanto, o delegado da 146ª DP afirma que essa justificativa não seria verdadeira, mas apenas uma “desculpa” para que os executores cometessem o crime “sem pena”.

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