Lutou muito e paga caro por isso, pois a situação veio a melhorar com a privatização da BR-101 que passou a ter como concessionária a Autopista Fluminense que salpicou a via de praça de pedágio.
A situação melhorou consideravelmente com a duplicação da maior parte das pistas entre Campos e a Ponte Rio-Niterói. Mas as mortes não acabaram e a culpa da maioria dos acidentes vai para a conta da imprudência.
A repórter Ulli Marques rastreou o tráfego na BR-101, manteve contatos com a concessionária e a Polícia Rodoviária Federal, que continua responsável pela fiscalização e patrulhamento da estrada neste trecho, onde mantém quatro pontos fixos.
Constatou que boa parte dos motoristas continua trafegando em alta velocidade, apesar dos pardais de fiscalização. Nos trechos urbanos onde a velocidade máxima cai para 60 km por hora, os acidentes foram bem reduzidos, mas em seguida alguns motoristas tentam compensar a velocidade contida acelerando mais e mais.
No pátio da Polícia Rodoviária Federal em Ibitioca, em Campos, carros acidentados estão empilhados, o que chama a atenção de todos que passam, e mostra que os acidentes continuam, apesar de tudo.
São os cacos da imprudência. Não se sabe se os ocupantes conseguiram sair vivo desses destroços. É uma cena para reflexão. É preciso menos imprudência e mais cidadania na estrada pois muitos perderam a vida na conquista por uma estrada melhor, e não se justifica hoje que pessoas continuem morrendo, pelo movida a uma velocidade injustificável e mais do que isso, desnecessária.