A 100ª Zona Eleitoral intimou a defesa de Anthony Garotinho a apresentar, em dez dias, as alegações finais na ação penal que pede a condenação do réu por envolvimento no Caso Chequinho, descoberto pela Polícia Federal. A defesa tem até o dia 28 de julho para isso, já que a contagem vai começar nesta terça-feira (18), um dia após a publicação da intimação no Diário de Justiça Eletrônico. Após as alegações finais, o juiz Ralph Manhães – que conduz o processo – poderá sentenciar o caso, embora não haja prazo para isso.
No último dia 11, Ralph Manhães negou o pedido da defesa do ex-governador Anthony Garotinho (PR) para que ele deixasse de cumprir as medidas cautelares impostas na ação penal que responde por participação no esquema que usava o Cheque Cidadão para compra de votos durante as eleições municipais de outubro de 2016. Entre as restrições aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Garotinho só pode visitar Campos com autorização prévia da Justiça.
Além de ser acusado de participar no esquema que usava o Cheque Cidadão para compra de votos, Garotinho é apontado pela Justiça por crime de obstrução de provas do Caso Chequinho e também por constranger testemunhas do processo. Ele foi preso em novembro do ano passado, no Rio de Janeiro, na Operação Chequinho da Polícia Federal. Garotinho foi levado para uma delegacia da PF, no Rio e depois, alegando estar passando mal, foi socorrido para o Hospital Souza Aguiar, onde ficou sob custódia da polícia. Ele chegou a ser transferido para uma unidade de saúde, no complexo penitenciário de Bangu e depois cumpriu prisão domiciliar em um apartamento no Rio de Janeiro até conseguir um habeas corpus do TSE.
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