Nas definições atuais que colaboram para a perpetuação necessária da história da música, o termo ‘Música Secular’ refere-se a qualquer tipo de composição musical que não tenha cunho religioso.
Deixando de lado essa bobagem privada que não atrai o demônio e sim, persegue quem gosta de ouvir Chico Buarque, Cazuza, Elis ou Noel Rosa, principalmente por eles tocarem fundo nas fraquezas humanas, uma delas a paixão, na política, o secular e o sacro precisam ser observados.
No meio político temos o secular em pele de sacro e o sacro adorando o secular, nos bastidores, para não perder um pseudo-rebanho eleitoral gospel.
Na cidade de Campos dos Goytacazes isso já foi mais forte, mesmo assim, ainda é possível identificar homens e mulheres que se valem da Igreja para tentar uma ‘cadeirinha formosa’ na Câmara Federal ou na Alerj e por que não, no Senado ou Câmara Federal?
Esses políticos frequentam todas as missas e cultos. São capazes de ler o livro sagrado de trás para frente, mas incapazes de tentar tirar o miserável da situação em que se encontra. Precisam da fé dos menos abastados e dos miseráveis. Afinal, desejam ser considerados pelos necessitados, os ungidos.
Não duvidem que um dos motivos pelos quais temos gente sofrendo nos corredores de hospitais e nas filas que varam a madrugada para o agendamento de consultas, estão intimamente ligadas ao falso Sacro.
Esse político Sacro que sai do culto e coloca Chico Buarque na rádio é o mesmo que ora sem furor, odeia pobre, tem vontade que os homossexuais se matem, retém cartão de banco do pensionista e oferta a metade da cartela de remédio ao diabético.
O Sacro não é Secular. O verdadeiro adorador do sacro não intimida o que gosta do secular e o político que finge estar em Deus, não dura uma primavera, pois é conhecido como falso profeta.
Essa política bandida que insiste em apresentar, ao povo campista, falsos adoradores de Cristo é artimanha que precisa ser exterminada. A Igreja é templo de Deus e não de falsos pregadores da palavra que lêem um salmo pensando na urna.
A cada dois anos temos eleições e sempre estaremos diante daqueles políticos que fazem da Bíblia a sua lista de títulos eleitorais.
No campo privado os falsos Sacros destilam preconceito, apresentando a hipocrisia e o falso moralismo por debaixo do véu.
No campo político a situação é ainda mais tenebrosa, pois eles oram e rezam a cabeça do pobre, pensando no valor que cada pedido de socorro prorrogado poderá render em termos de quantitativo de votos.
Lembre-se que as ações que o homem pratica são os melhores indicadores de seus princípios éticos, morais e por que não, espirituais?
Quanto ao político oportunista, Oremos!