Os 40 policiais militares do 8º BPM que tinham sido transferidos no início de maio para a Região Metropolitana do Rio estão de volta e vão passar a reforçar o policiamento no Centro de Campos, que tem registrado, nos últimos dias, um aumento no número de ocorrências.
O deputado estadual Bruno Dauaire (PR), que vinha denunciando a transferência e chegou a se reunir com a cúpula da segurança pública no Rio para pedir o retorno dos PMs, ressaltou a importância da decisão do comando, mas destacou que ainda há policiais atuando fora do interior e que vai continuar lutando pelo retorno aos batalhões de origem.
São pouco mais de mil policiais nos municípios de Campos, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis. O número é insuficiente para a região, afirma Bruno, que é vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Alerj. “De nada adianta uma política de segurança que não pense o Estado do Rio como um todo. A violência é crescente no Norte Fluminense e em muitas regiões fora da capital e da Região Metropolitana. Não é possível que se continue insistindo em tirar policiais do interior”, critica o deputado.
Em maio de 2017, o comando-geral da PM determinou a transferência de 40 policiais do interior para reforçar o policiamento em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio e em cidades da Baixada Fluminense, na chamada “Operação Presença”. Os policiais saíram da 6ª Comando de Policiamento de Área (CPA), no Parque São Caetano, em Campos, no dia 4 de maio e denunciaram que a transferência para o Rio aconteceu de forma desumana. Eles passaram a noite em um auditório, dormiram no chão ou sentados em cadeiras. Durante a viagem foram em um microônibus superlotado.
Por meio de uma ação civil pública movida pela Defensoria Pública, o juiz Eron Simas determinou o retorno dos policiais para Campos, no dia 10 de maio. A decisão deverisa ser cumprida em até 24 horas. Caso contrário, a secretaria estadual de Segurança Pública teria que pagar multa diária de R$ 10 mil. Na época, a Defensoria Pública argumentou, no pedido à justiça, que a cidade Campos possui menos da metade do efetivo necessário e que “a medida fortalece a sensação de insegurança já tão presente na população campista”. O juiz Eron Simas, da 4ª Vara Civel de Campos citou na decisão favorável que o estado não pode atender aos reclamos de segurança pública de uma determinada região do Estado e reduzir o já insuficiente e desfalcado efetivo policial de outra região”.
Mas, o Governo do Estado do Rio recorreu da decisão e dois dias depois o Tribunal de Justiça do Rio deferiu uma liminar que impediu o retorno dos PMs para Campos. Os policiais permaneceram no Rio até o dia 25 de junho, quando encerrou a “Operação Presença” .
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*Com informações da Ascom