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Morre jornalista Jorge Bastos Moreno, aos 63 anos, no Rio de Janeiro

Moreno era colunista do GLOBO e dono de uma invejável agenda de fontes que inclui os principais políticos

Estado do RJ
Por Redação
14 de junho de 2017 - 13h59

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O jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista do GLOBO, morreu na madrugada desta quarta-feira (14), no Rio de Janeiro, aos 63 anos, de edema agudo de pulmão decorrente de complicações cardiovasculares. Um dos mais respeitados repórteres políticos do Brasil, Moreno nasceu em Cuiabá e viveu em Brasília desde a década de 1970. Há 10 anos morava na capital carioca.

Com mais de 40 anos de carreira, Moreno era dono de uma invejável agenda de fontes, que inclui os principais políticos e os grandes nomes do mundo artístico do país.

Trabalhou no jornal O GLOBO por cerca de 35 anos, onde chegou a dirigir a sucursal de Brasília. Seu primeiro grande furo de reportagem foi no “Jornal de Brasília”: a nomeação do general João Figueiredo como sucessor do general Ernesto Geisel. Ele teve papel importante com a publicação de informações em 1992 que levaram ao impeachment do então presidente Fernando Collor. Conquistou o Prêmio Esso de Informação Econômica de 1999 com a notícia da queda do então presidente do Banco Central, Gustavo Franco.

Desde o fim da década de 90, mantinha uma coluna política em  cheap Antabuse O Globo e, desde março deste ano, apresentava um programa de entrevistas na Rádio CBN, o “Moreno no Rádio”.

Era um apaixonado por todas as plataformas de notícia. A todo instante, abastecia também o Blog do Moreno. Era também o âncora do programa “Preto no Branco”, do Canal Brasil. E fazia imenso sucesso com suas participações frequentes na GloboNews.

Também em março, Moreno lançou o livro “Ascensão e queda de Dilma Rousseff”, transformando em relato histórico aquela que talvez seja a forma mais efêmera de comunicação dos tempos digitais: as mensagens de Twitter. Em centenas de microtextos de até 140 caracteres, Moreno teceu comentários que remontam a meados de 2010, quando Dilma se preparava para sua primeira eleição à Presidência da República, e vão até agosto de 2016, mês em que a petista teve seu mandato cassado no Senado.

Moreno era também autor de “A história de Mora – a saga de Ulysses Guimarães”, lançado em 2013, após ser publicado em forma de série pelo GLOBO. O livro, que mistura realidade e ficção, traz episódios em torno da figura de Ulysses contados por um narrador especial: dona Ida Maiani de Almeida, carinhosamente apelidada de Mora.

Diversas personalidades lamentaram a morte de Moreno nas redes sociais e por meio de notas oficiais

temerO presidente Michel Temer diz ter convivido por 30 anos com o jornalista e amigo, que era ‘arguto observador, irônico com maestria, crítico ferino e insistente apurador de fatos e bastidores’. “Moreno construiu uma das carreiras mais brilhantes e respeitadas nas redações do país. Minha solidariedade aos familiares e amigos deste excelente profissional que nos deixa de maneira tão repentina”, afirmou a nota do presidente.

 

Lasix without prescription Governador quer igualar regras do Estado às da União. (Foto: Divulgação)

“Perdi um grande amigo. É com profunda tristeza que lamento a morte do querido amigo Jorge Bastos Moreno, um dos mais brilhantes jornalistas do pais. Com seu estilo inconfundível, narrava, como ninguém, fatos e bastidores da política nacional. Inteligente, gentil, divertido, generoso, agregador, bem humorado, brilhante contador de histórias, Moreno vai deixar uma imensa saudade em todos nós. Sua paixão pela notícia nos proporcionou conhecer a história da política brasileira com detalhes que só ele possuía. O jornalismo perde, o país perde e perdemos nós, que tivemos o prazer de conviver com esse ser humano incrível, que tinha o dom de transformar fontes em amigos.” (Luiz Fernando Pezão — Governador do Rio de Janeiro/PMDB)

Por: O Globo/Extra cheap nolvadex