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Conheça a coleção completa das camisas de um torcedor pra lá de vascaíno

Rogério Ribeiro conta a história dos clubes de futebol do Brasil

J3 Esporte
Por Redação
1 de junho de 2017 - 18h06

buy nolvadex colecionador-de-camisa-de-futebol-rogerio-silvana-rust-55Para os colecionadores de camisas de futebol, o esporte se tornou muito mais do que uma paixão: é uma forma de contar parte da história do esporte mundial, desde os times do exterior àqueles que disputam a terceira divisão no interior do Estado do Rio de Janeiro. Para trocar informações e até arrematar algumas peças, cerca de 20 colecionadores participaram, nesse sábado, do 2º Encontro de Colecionadores de Camisa de Futebol. O evento aconteceu no Instituto Federal Fluminense (IFF) e reuniu expositores de Campos, do Espírito Santo e das Regiões dos Lagos e Serrana. Rogério Ribeiro, colecionador e um dos organizadores do evento, destacou que cada colecionador tem em média 15 camisas de diversos clubes brasileiros e da seleção brasileira. “Tenho uma camisa do ex-jogador Roberto Dinamite, de 1973, enquanto o que o colega Gustavo Siqueira (outro organizador do evento) guarda a sete chaves a camisa do jogador Hugo de Leon, de um jogo da Libertadores, pelo Grêmio, em 1982”, conta. No ano passado, o grupo se reuniu pela primeira vez. Segundo Rogério, dessa vez, houve um crescente número de colecionadores e das coleções.

“No encontro deste ano observamos camisas inimagináveis de anos atrás”, ressalta. Para Rogério, os colecionadores têm um perfil único. “É aquele ‘cara’ que gosta demais do esporte, tem um xodó absurdo pelas camisas, guarda em um lugar especial. Alguns as usam, outros não”. A dica para quem está começando é sempre estar preparado com alguma camisa de ‘pelada’ ou sem muito valor dentro do carro. “Assim dá para barganhar com mais facilidade”, admite. A paixão de Rogério começou ainda criança quando ganhava camisas de times de futebol e guardava todas. A coleção começou há cerca de três anos. “Meu pai me deu uma camisa em 1998 comprada em uma loja e era do jogador Mauro Galvão. De jogo, tenho uma do Fabrício quando o Vasco foi campeão em 1997. Essa ganhei do primo de um amigo”. Desde 2014, ele compra regularmente os artigos lançados nas lojas, e para obter as mais antigas a internet é a ferramenta utilizada. Através principalmente de sites de compra e venda. Outra opção são os grupos de colecionadores nas redes sociais, onde ele conseguiu ampliar seu acervo. Em meio a 95 camisas, Rogério não consegue nomear a que considera mais importante. “Tenho carinho por várias. Tem uma que o Odvan jogou e foi campeão da Copa América de 1989 e uma do Goytacaz de 1982. E todas as do Vasco, obviamente”, admite, sorrindo.

order Antabuse colecionador-de-camisa-de-futebol-rogerio-silvana-rust-39“Leilão” nos brechós

Segundo os organizadores está cada vez mais difícil encontrar camisas raras.

Já faz parte do passado o tempo em que colecionadores garimpavam brechós em busca de uma boa camisa de futebol. Por causa dos preços atraentes, muitas vezes entre R$1 e R$10, os uniformes “sumiram” das lojas de roupas usadas. Tudo pelo fato de que uma espécie de “leilão” passou a ser organizado pelos donos desses estabelecimentos. “Tem pessoas que passam aqui e deixam um dinheiro extra para reservar as camisas oficiais. Agora está difícil até mesmo de achar para venda”, admite o dono de um brechó do Centro da

cidade. Esse mesmo discurso foi repetido por diversos vendedores de roupas

usadas. Alguns assumem: “Quem paga mais pela reserva ganha a referência”.

O destino de muitos desses “mantos sagrados” acaba sendo os pontos de

venda na internet. Em sites especializados, as camisas não são vendidas por menos de R$ 50. No entanto, existem casos em que a preciosidade garimpada a preço de banana no brechó chegou a ser negociada por mais de R$ 2 mil.

Demanda e oferta order lioresal

As camisas antigas de futebol seguiram o mesmo caminho de objetos com demanda e oferta: tornaram-se produtos negociáveis. “Nas camisas é assim: vende quem tem, compra quem quer”, diz Rogério Ribeiro. O colecionador não revela o valor de mercado das suas camisas. No entanto, deixa claro: nenhuma delas está à venda.” E garante: “Guardar uma relíquia do clube do coração é como voltar no tempo. É um hobby que não tem preço”.