A passagem Campos x Rio custa, em média, R$ 723,39 às segundas. Terças, quartas, quintas e sextas, podem baixar para R$ 633,39. Já o bilhete do Rio de Janeiro para Manaus, capital do Amazonas, sai por cerca de R$ 811 pela Azul. Se o trajeto for do Rio para Fortaleza, no Ceará, a passagem pela Azul custa
R$ 718. No caso da viagem do Rio com destino a Curitiba, capital do Paraná, a TAM ofereceu o preço mais barato: R$ 359, que é quase a metade do que o campista paga para se locomover até a capital fluminense. Ainda fazendo comparações entre passagens com distâncias maiores que Campos x Rio, voar
do Aeroporto Santos Dumont e pousar no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, custa R$ 818 também pela Azul. Dependendo do horário, Rio x Vitória pode sair a R$ 224 pela Azul.
De acordo com o setor de Relações públicas da Azul Linhas Aéreas, os valores das tarifas variam de acordo com alguns fatores: como trecho escolhido, sazonalidade, compra antecipada, combustível (preço do petróleo), disponibilidade de assentos, oscilação do câmbio, inflação, entre outros quesitos.
“As menores tarifas são encontradas com antecedência mínima de 28 dias da data da viagem, preferencialmente para voar às terças-feiras, quartas-feiras e sábados. É importante dar preferência por períodos fora da alta temporada e feriados prolongados, além de horários de menor movimento dos aeroportos,
pois há muita procura por viagens nesses períodos e horários de pico, por exemplo. Outra dica importante é acessar sempre o site www.voeazul.com.br e assinar o feed de notícias de sites especializados, que sempre divulgam promoções ou tarifas de bilhetes aéreos mais baixos para determinados períodos”, disse o setor de Relações públicas da Azul Linhas Aéreas em nota.
Queixa
Em relação ao valor das passagens entre o município e a Capital, ele achou caro, a julgar pelos preços traslados para locais com maiores distâncias.
“Realmente é um preço que não cabe no bolso de qualquer um. É cara se considerarmos que o Rio está logo ali, a cerca de uma hora de voo. E o que dizer da ausência completa de um local para comprar uma água? Algumas
pessoas costumam tomar café da manhã nos aeroportos, por exemplo, mas aqui não dá para comprar um simples salgado ou café expresso”, reclamou
o militar.
E o aeroporto não decola
A secretaria de Desenvolvimento Econômico informou que o plano de trabalho do município apresentado à secretaria de Aviação Civil foi aceito e o prazo para que a Infraero faça a transição da concessão do Aeroporto Bartolomeu Lisandro para o município é de 120 dias, que começaram a ser contados a partir de 29 de março. Neste prazo serão tratados detalhes da transição, como normas e funcionamento do local. Ainda segundo o órgão municipal, os voos seguem normalmente até que aconteça a mudança administrativa.
Neste período também será realizada licitação para que uma empresa administre o aeroporto pelo prazo de um ano, enquanto seria elaborado um plano de Participação Público-Privado (PPP) para uma administração em longo prazo. “O intuito inicialmente é que o Aeroporto Bartolomeu Lisandro seja de cargas, além de ser um aeroporto para passageiros, com estrutura para atender às demandas off-shore, através de parceria com a Petrobras, inclusive, através de ampliação da área atualmente utilizada pela empresa para atender de forma mais abrangente às necessidades do segmento”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Victor Aquino.
Ainda segundo o secretário, é importante manter a ingerência sobre o aeroporto principalmente devido ao grande potencial da região. “Além do apoio à produção de petróleo na Bacia de Campos, com embarques e desembarques de petroleiros, temos também a possibilidade de utilização do aeroporto como ‘porto seco’, e ainda apoiar as atividades do Porto do Açu e do futuro Complexo Logístico de Farol – Barra do Furado”.