O pai da menina procurou, no final da tarde desta terça-feira (16), o Jornal Terceira Via e denunciou que a morte da filha poderia ter sido evitada, mas profissionais da saúde pública teriam sido negligentes. Paulo Ricardo Ribeiro Pessanha, de 25 anos, que trabalha como ambulante, contou que a filha passou mal e percorreu a Unidade de pronto Atendimento (UPA), o Hospital Ferreira Machado (HFM), o Posto de Urgência (P.U.) da Saldanha Marinho e uma clínica particular, em uma semana.
Segundo pai da menina, no último dia 8, a criança começou a apresentar uma febre baixa. “Com a febre levamos nossa filha até a UPA. Lá, ela passou por exames, que identificaram as plaquetas baixas e anemia em Adrielly. Depois ela foi transferida para o HFM, onde ficou internada até quinta-feira (11)”, disse o pai. Ele ressaltou que o médico do HFM que a atendeu deu alta à menina aconselhando que os pais aplicassem no nariz dela algumas gotas de descongestionante nasal.
order dopoxetine Lasix reviews
“Durante o sábado percebemos que ela continuava com os mesmos sintomas e estava também amarelada, além de apresentar um sangramento no nariz. Quando foi no domingo pela manhã resolvemos levar a menina até uma clínica particular. O médico pegou minha filha e disse que ela estava morrendo. Tentaram fazer uma reanimação, acionaram uma ambulância do HFM para transferir para uma UTI, mas quando a ambulância chegou minha filha estava morta”, contou Paulo Ricardo.
Segundo a enfermeira Roberta Lastorina Rios, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, da Clínica Ceplin – onde a criança foi atendida por último – a morte de Adrielly, foi às 12h36. “A causa descrita pelo médico na declaração de óbito, foi choque séptico, septicemia”, esclareceu a enfermeira.
Em nota, a prefeitura informou que “é necessário que a Fundação Municipal de Saúde faça um levantamento sobre os procedimentos realizados a partir da data de entrada em unidade pública. O município informa que presta todo seu apoio para apurar as questões junto aos pais e familiares”.