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Criança de um mês morre por infecção após receber alta de dois hospitais públicos

Pai acredita que houve negligência médica por parte das unidades hospitalares e procura por justiça

Saúde
Por Redação
16 de maio de 2017 - 19h13

criancaUm mês e 10 dias, esse foi o tempo de vida da pequena Adrielly Peixoto da Silva, que faleceu no último domingo (14) após contrair uma infecção generalizada (septicemia).

O pai da menina procurou, no final da tarde desta terça-feira (16), o Jornal Terceira Via e denunciou que a morte da filha poderia ter sido evitada, mas profissionais da saúde pública teriam sido negligentes. Paulo Ricardo Ribeiro Pessanha, de 25 anos, que trabalha como ambulante, contou que a filha passou mal e percorreu a Unidade de pronto Atendimento (UPA), o Hospital Ferreira Machado (HFM), o Posto de Urgência (P.U.) da Saldanha Marinho e uma clínica particular, em uma semana.

Segundo pai da menina, no último dia 8, a criança começou a apresentar uma febre baixa. “Com a febre levamos nossa filha até a UPA. Lá, ela passou por exames, que identificaram as plaquetas baixas e anemia em Adrielly. Depois ela foi transferida para o HFM, onde ficou internada até quinta-feira (11)”, disse o pai. Ele ressaltou que o médico do HFM que a atendeu deu alta à menina aconselhando que os pais aplicassem no nariz dela algumas gotas de descongestionante nasal.

order dopoxetine Lasix reviews laudoAinda de acordo com o pai, na sexta-feira (12) a recém-nascida começou a engasgar e ter dificuldades para respirar. Diante dos sintomas, no sábado pela manhã, ela foi levada ao P.U. onde o médico alegou que a menina estaria com uma bronquite e deu alta médica.

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“Durante o sábado percebemos que ela continuava com os mesmos sintomas e estava também amarelada, além de apresentar um sangramento no nariz. Quando foi no domingo pela manhã resolvemos levar a menina até uma clínica particular. O médico pegou minha filha e disse que ela estava morrendo. Tentaram fazer uma reanimação, acionaram uma ambulância do HFM para transferir para uma UTI, mas quando a ambulância chegou minha filha estava morta”, contou Paulo Ricardo.

Segundo a enfermeira Roberta Lastorina Rios, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, da Clínica Ceplin – onde a criança foi atendida por último – a morte de Adrielly, foi às 12h36. “A causa descrita pelo médico na declaração de óbito, foi choque séptico, septicemia”, esclareceu a enfermeira.

Em nota, a prefeitura informou que “é necessário que a Fundação Municipal de Saúde faça um levantamento sobre os procedimentos realizados a partir da data de entrada em unidade pública. O município informa que presta todo seu apoio para apurar as questões junto aos pais e familiares”.