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Pedido de vistas volta a adiar decisão do TSE sobre vereadores não diplomados

Até o fim da sessão desta quinta-feira, os vereadores contavam com dois votos a favor da diplomação e dois contrários

Campos
Por Redação
12 de maio de 2017 - 9h23
Sede do TSE, em Brasília. (Foto: Divulgação)

Sede do TSE, em Brasília. (Foto: Divulgação)

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiar o julgamento de Habeas Corpus impetrado pela defesa de vereadores não diplomados em Campos na última terça-feira (9) para dar posse ao novo ministro Tarcísio Vieira Neto, um pedido de vistas do substituto da ministra Luciana Lóssio vai atrasar a decisão sobre o destino de Jorge Rangel (PTB), Kellinho (PR), Linda Mara (PTC), Miguelito (PSL), Ozeias (PSDB) e Thiago Virgílio (PTC) pelo menos até a próxima terça-feira, dia 16.

Até o fim da sessão desta quinta-feira, os vereadores contavam com dois votos a favor da diplomação e dois contrários. Encerrando no último dia 4 o mandato para o qual foi indicada pela ex-presidente Dilma Rousseff, Lóssio, conhecida por decisões favoráveis ao grupo político do ex-governador Anthony Garotinho (PR), votou pela diplomação. O voto foi seguido pelo ministro Admar Gonzaga Neto, que havia pedido vistas na terça. Divergiram os ministros Herman Benjamin e Rosa Weber.

Faltam votar os ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Luiz Fux e Gilmar Mendes, os dois últimos vice-presidente e presidente da corte, respectivamente.

Eleitos, os seis vereadores foram impedidos pela Justiça Eleitoral de receber o diploma no dia 19 de dezembro de 2016 por suspeita de envolvimento no caso de compra de votos investigado no âmbito da Operação Chequinho. Sem o documento, eles não puderam tomar posse no dia 1º de janeiro e foram substituídos pelos suplentes Álvaro Oliveira (SD), Cabo Alonsimar (PTC), Carlos Canaã (PTC), Geraldinho de Santa Cruz (PSDB), Joilza Rangel (PSD) e Neném (PTB).