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Ministra do STJ nega liberdade ao empresário Eike Batista

Defesa afirma que soltura não prejudicaria investigações, já que ele demonstrou interesse em colaborar

Geral
Por Redação
19 de abril de 2017 - 7h37
Eike Batista deixa a PF (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Eike Batista deixa a PF. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta terça-feira (18) um pedido de liberdade apresentado pela defesa do empresário Eike Batista, preso em janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A defesa de Eike alegava que a prisão preventiva — decretada sem condenação — se baseia apenas nas delações premiadas de outros réus num processo que responde, relacionado a formação de cartéis e pagamento de propina em obras estaduais, autorizadas pelo ex-governador Sérgio Cabral.

Os advogados diziam que a soltura não prejudicaria as investigações, já que ele demonstrou interesse em colaborar quando se apresentou espontaneamente à polícia para ser preso.

A decisão de Maria Thereza se deu sobre um pedido de decisão liminar (provisória) e ainda poderá ser rediscutida quando a ação for levada da Sexta Turma do STJ, composta por outros quatro ministros.

Eike Batista teve a prisão preventiva decretada após dois doleiros afirmarem que ele pagou propina de US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral, mais R$ 1 milhão para o escritório de advocacia da mulher do ex-governador, Adriana Ancelmo. Os três são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro.

Ele já teve outros pedidos de liberdade negados pela Justiça Federal e também pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mais alta instância do país.

acquire nolvadex Fonte: G1