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Dois presos por formação de cartel na venda de gás de cozinha em Campos

Distribuidores seriam pressionados a praticar preço único, independente do valor dos botijões ou outros custos

Campos
Por Redação
15 de março de 2017 - 10h54
Gás de cozinha

Dois membros da ANP são suspeitos de participação na organização criminosa. (Foto: Divulgação)

 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu a prisão do presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP em Campos e do proprietário da empresa de distribuição Supergasbras. Os dois são acusados de formação de cartel na venda de gás de cozinha e foram detidos na manhã desta quarta quarta-feira (15). Dois membros da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) são suspeitos de participação no esquema.
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De acordo com investigação do MPRJ, a organização criminosa estipularia preços únicos para consumidores finais: R$ 50 durante o período apurado e R$ 60 atualmente. Os distribuidores seriam pressionados a praticar um preço único, independente do valor pago nos botijões ou de seus custos de operação.

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Durante dois anos, a Primeira Promotoria de Investigação Penal realizou oitivas com dezenas de pessoas e diligências de campo, que resultaram na denúncia criminal apresentada ao juiz Glaucenir Silva de Oliveira, que expediu os mandados de prisão e determinou a remessa de documentos ao Ministério Público Federal (MPF) para apurar o envolvimento dos agentes da ANP.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) foi informado da prática de cartel e deverá aplicação de sanções administrativas, a fim de quebrar o monopólio dos preços por parte do Sindicato.