Tem gente que adora, tem gente que detesta. Longe de ser uma unanimidade, o horário de verão, que acaba na madrugada do próximo sábado (18) para domingo, gera economia para Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mas pode ser extinto ainda em 2017. Um Projeto de Lei (PL) que tramita na Câmara dos Deputados propõe o fim da mudança de horário que hoje, por lei, ocorre de outubro a fevereiro.
De acordo com o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), autor do PL, que é analisado, atualmente, pela Comissão de Seguridade Social e Família, a economia de energia obtida com o horário de verão seria “mínima”, embora o ONS estime que o país tenha economizado R$ 162 milhões durante o período em 2016 — uma redução de 4,5 por cento da energia no horário de pico e de 0,5 por cento em todo o consumo.
Para deputado, porém, o número não é significativo, diante de uma série de problemas de saúde que seriam causados pela mudança de horário.
“O organismo fica completamente desequilibrado. Estudos apontam sintomas indesejados como dores de cabeça, aumento da fadiga, taquicardia, diminuição de rendimento nos estudos e no trabalho, principalmente em pessoas com mais idade”, disse.